Ascensão do Nubank na bolsa evidencia o sucesso de Cristina Junqueira
Quem é que não gostaria de acordar com uma fortuna avaliada em R$ 10 bilhões? Essa é a realidade de Cristina Junqueira, fundadora do Nubank, nessa sexta-feira, 10/12. Com a entrada do banco digital na bolsa de valores de Nova Iorque e a valorização de suas ações, a empresa já é assim a terceira mais valiosa do Brasil dentro da bolsa e o banco mais valioso da América Latina. Aos 37 anos, Junqueira leva uma vida tranquila apesar da grande fortuna construída e se lembra de como foi o início dessa história.
Grávida da terceira filha, ela é fã da Disney e de Star Wars. Em suas redes sociais, pode se perceber que ela não leva uma vida cheia de ostentações, com viagens e itens de luxo. Focada no trabalho, ela conseguiu enfim integrar uma lista muito restrita. A de mulheres bilionárias e que construíram sozinhas as próprias fortunas.
Segundo a Bloomberg, mulheres não herdeiras são apenas 3% das 500 pessoas mais ricas do mundo no Índice Bloomberg Billionaires. Atualmente, Junqueira possui cerca de 2,6% do banco digital, que foi avaliado em US$ 41,5 bilhões após o IPO (Oferta Pública Inicial). Agora, o Nubank ocupa o posto de banco mais valioso da América Latina, alcunha que anteriormente pertencia ao Itaú Unibanco.
Os parceiros de Cristina Junqueira na fundação do Nubank
Ela participou na fundação da empresa com outros dois colegas. O CEO David Vélez, de 40 anos, possui 23% da empresa e fortuna estimada em US$ 10,2 bilhões. Vélez anteriormente trabalhava como investidor de risco, Cristina, como consultora e Edward Wible, como engenheiro de software. Juntos, fundaram o Nubank em 2013. Na época, 80% do mercado brasileiro era então controlado por cinco bancos: Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa
Hoje, Cristina lembra de como os serviços deficientes dos bancos na época a motivaram a fundar o Nubank junto de Edward Wible e David Vélez, e de como então enfrentaram dificuldades e questionamentos por todos lados de quem avaliava o que eles estavam fazendo.
“Vamos continuar inconformados, sempre vai ter complexidade para a gente resolver, para melhorar a vida das pessoas”, afirmou Cristina, ressaltando que foi do inconformismo com o sistema financeiro que surgiu o Nubank. “A gente começou, todo mundo falava que era impossível, que não dava. E eu adoro, me falou que é impossível aí que vou mostrar que é possível”, disse, por fim.
Fonte: Forbes