Preços da energia saltaram para máximas recordes nas últimas semanas devido à escassez na Ásia, Europa e Estados Unidos
Crise energética traz temor sobre inflação e recuperação econômica na China. Autoridades de Pequim a Chennai buscavam reverter a enorme escassez de energia nesta terça-feira (12). Provoca preocupações nos mercados de que o aumento dos custos da energia vai provocar inflação e prejudicar a recuperação econômica.
Os preços da energia, portanto, saltaram para máximas recordes nas últimas semanas devido à escassez na Ásia, Europa e Estados Unidos, com a expectativa de que a crise energética na China dure até o fim do ano e afete o crescimento do país.
Reforma para evitar crise energética
Nesta terça-feira, a China adotou a medida mais ousada na reforma de décadas do setor energético. Afirmou, portanto, que permitirá que fábricas que usam carvão repassem os altos custos de geração para alguns usuários finais através de preços de eletricidade direcionados pelo mercado.
Permitir que os preços sejam determinados pelo mercado deve encorajar geradores que registram prejuízos a aumentar a produção.
Os impactos dos problemas de oferta em energia e componentes de manufatura estão, por analogia, aparecendo em dados de Tóquio a Londres, ampliando o nervosismo em mercados globais e destacando a dificuldade em reduzir a dependência do mundo de combustíveis fósseis poluentes um mês antes de discussões globais sobre mudanças climáticas.
Crise energética da China deve afetar o mundo e o Brasil
Os preços futuros do carvão térmico na China atingiram, dessa maneira, um pico histórico de US$ 212,92 (R$ 1.168 na cotação atual) por tonelada, recentemente. Considerou a oposição do governo em relação ao aumento dos preços domésticos da energia. Com Pequim temendo que a inflação atinja os padrões de vida no país. As companhias fornecedoras se viram incapazes de repassar os custos.
Os mercados globais de energia provavelmente verão, portanto, uma guerra de licitações para o fornecimento de carvão e gás natural, aumentando os preços em todo o mundo. Isso porque Pequim ordenou às empresas de energia estatais que garantissem o abastecimento.
Fontes: Agencia Brasil e Mundo Tech