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É um game onde as crianças com autismo entra em um jogo imersivo, recriando várias situações, como uma festa, um passeio, uma visita à casa de um amigo, entre outras

Crianças com autismo se beneficiam com software de realidade virtual

Empresa de Mato Grosso do Sul Autismo VR cria óculos de realidade virtual para desenvolver habilidades sociais em crianças com autismo

O desenvolvimento de habilidades sociais é uma das principais dificuldades das crianças com autismo. A facilidade de interação com as novas tecnologias, no entanto, observou-se neste mesmo grupo.

Foi pensando nisto que o administrador e empresário Antônio Almeida e a psicóloga hospitalar Francyelle Marques de Lima dedicaram seus estudos para o desenvolvimento de um software de realidade virtual. Buscavam, nesse sentido, auxiliar essas crianças no processo de desenvolvimento social.

Criou-se, por fim, um óculos de realidade virtual. Ele utiliza de uma inteligência artificial que propõe ao usuário as mais diversas situações de convívio social. Esse software teve desenvolvimento da empresa Autismo VR. Ela contemplou-se pelo Programa Centelha MS por meio da Fundect – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul.

Trata-se, em resumo, de um game. O jogador, ou melhor, nesse caso o paciente entra em um jogo completamente imersivo. Recriam-se, dessa maneira, de forma muito realistas várias situações. Uma festa, um passeio ao shopping, uma visita à casa de um amigo, entre outras.

Recompensas para as crianças com autismo

A inteligência artificial desse programa faz indagações a esse jogador quanto às emoções e sentimentos dos personagens durante estas interações. E, ainda, fornece recompensas conforme o jogador avança nos desafios.

“Toda essa lógica possui como base a terapia ABA, método de maior evidência científica no tratamento do autismo. Assim, com a análise destes dados o profissional pode entender melhor as necessidades e o progresso do paciente”, avalia a psicóloga.

Baixo investimento

O empresário Antônio Almeida diz, no entanto, que a expectativa é que o software possa ser utilizado por profissionais da área em clínicas, organizações não governamentais. E, do mesmo modo, num futuro próximo, ser utilizado pelos pais ou responsáveis por crianças com autismo.

“O óculos de realidade virtual e o software desenvolvido pela empresa não requerem grande investimento e podem tornar-se ainda mais acessíveis nos próximos meses ou anos, completa o empresário.

Assim, a empresa conta com um time de desenvolvedores especializados em realidade virtual e o auxílio do Psicólogo especialista em autismo André Borges Varella da Clínica iABA.

Busca por investidores

O projeto foi um dos contemplados na primeira edição do Programa Centelha MS. Dessa forma, é uma parceria entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Finep e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul por meio da Semagro e da Fundect.

Com os recursos não reembolsáveis garantidos com o Centelha, foi possível desenvolver o software e fazer os primeiros experimentos, mas a dupla de empreendedores vai além.

Em Mato Grosso do Sul, a Fundect está com edital aberto para a segunda edição do Programa Centelha. Desta vez, serão cerca de 3 milhões de reais em recursos para transformar até 50 ideias inovadoras em negócios de sucesso. Essa é uma excelente oportunidade para tirar do papel aquele projeto que você considera diferenciado e transformá-lo em um negócio de sucesso.

As inscrições vão até o dia 10 de março e devem ser realizadas por meio do site. Para mais informações sobre a Autism VR entre em contato pelo site aqui, ou instagram: @autismo.vr. Telefone:(67) 99865-1336.