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De acordo com os dados do Spotify, 60% do público consumidor de artistas mulheres brasileiras no Brasil, é feminino

Consumo de músicas de mulheres aumentou 252%

Houve um aumento de 252% no consumo de artistas mulheres brasileiras no streaming localmente e 234% globalmente

Em comemoração ao Mês da Mulher, o Spotify realizou um recorte para analisar a evolução do consumo das músicas de artistas mulheres. Obtivemos dados exclusivos que revelam que nos últimos cinco anos (2018-2023), houve um aumento de 252% no consumo de artistas mulheres brasileiras no streaming localmente e 234% globalmente.

Para explicar esse crescimento, conversamos com Rodrigo Azevedo, editor de música no Spotify Brasil. Para ele, diversas razões contribuíram para esse crescimento. Mas ele cita a presença crescente de artistas mulheres em gêneros que antes eram predominantemente masculinos. Como o trap, funk e pagode, por exemplo.

“Se a gente pega 7 anos para cá, a gente teve todo o crescimento no sertanejo com Marília Mendonça, Maiara e Maraísa, Simone e Simaria. Eu acho que isso abriu um pouco a porta para que o brasileiro escutasse e tivesse na cabeça dele, vozes mais vozes femininas presentes e isso reverbera até hoje”, relata.

Rodrigo também enaltece esse crescimento ao aumento de colaborações que envolvem mulheres. “Temos muitas colaborações grandes acontecendo e a gente vê cada vez mais grandes artistas masculinos trazendo para os projetos pelo menos uma ou duas participações femininas”, diz.

Músicas mais ouvidas

Entre as canções mais escutadas no Spotify durante o ano de 2023, o top 3 é composto por mulheres: Ana Castela, Marília Mendonça e Simone Mendes. Já o 4º e 5º lugar, ficaram com a dupla Israel & Rodolffo, no entanto, com canções que tem a presença de mulheres: Ana Castela, mais uma vez e Mari Fernandez.