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Sem antigos figurões da política local e com algumas caras novas, os pré-candidatos as eleições deste ano em Campo Grande devem ser acirradas.

Conheça os pré-candidatos a prefeito de Campo Grande

O pleito acontece em outubro, mas a corrida pelo Paço Municipal teve início em 2023

Sem antigos figurões da política local e com algumas caras novas, os pré-candidatos as eleições deste ano em Campo Grande devem ser acirradas. O pleito acontece em outubro, mas a corrida pelo Paço Municipal teve início em 2023, com as primeiras articulações e alguns nomes já despontando nas pesquisas de intenção de voto.

A ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), já testada nas urnas, figura entre os primeiros na disputa pelo eleitorado campo-grandense. Com a máquina nas mãos, a prefeita Adriane Lopes (PP), que assumiu após a renúncia de Marquinhos Trad há dois anos, tem ganhado musculatura política, principalmente com o eleitor mais conservador.

Mais atrás nas pesquisas, mas com o apoio da máquina do Estado, o deputado federal Beto Pereira (PSDB) está em pré-campanha desde o ano passado e tem crescido nas pesquisas. Outra que compõe o bloco da frente é a deputada federal Camila Jara (PT), que compõe chapa ao lado do ex-governador Zeca do PT.

Conheça os pré-candidatos em Campo Grande

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Rose Modesto – Vereadora por Campo Grande entre 2008 e 2014, tornou-se vice-governadora e quer tentar, pela segunda vez, vencer a disputa em Campo Grande, agora pelo União Brasil.

Apadrinhada pelo então governador Reinaldo Azambuja, Rose tentou a Prefeitura em 2016, mas acabou derrotada por Marquinhos Trad, à época no PSD. Dois anos depois, foi a deputada federal mais votada do Estado.

Mas, em 2022, já fora do PSDB, tentou o Governo pelo União Brasil e amargou um quarto lugar na disputa após liderar as primeiras pesquisas. Antes de se lançar pré-candidata, ocupava o cargo de superintendente da Sudeco em Mato Grosso do Sul.

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Adriane Lopes – A atual prefeita de Campo Grande assumiu o cargo após a renúncia de Marquinhos Trad, em abril de 2022, que tentou o Governo do Estado, mas acabou em sexto lugar.

Musculatura política

Após um primeiro ano de mandato ainda sob a sombra do ex-prefeito, a esposa do deputado estadual Lídio Lopes deixou o PSD e filiou-se ao PP, da senadora Tereza Cristina. Desde então, tem ganhado musculatura política e tornou-se rosto conhecido do eleitorado campo-grandense.

Dessa forma, atualmente, está em segundo lugar nas principais pesquisas de intenção de voto e, apesar de nunca ter sido testada nas urnas, mostra que pode enfrentar os velhos figurões da política.

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Beto Pereira – Pré-candidato do PSDB, filho do ex-senador Valter Pereira e tataraneto do fundador da Capital, José Antônio Pereira, foi eleito prefeito do município de Terenos aos 26 anos, em 2004. No ano de 2008, foi reeleito com mais de 70% dos votos dos eleitores.

Em 2014 eleito deputado estadual com 27.182 votos e, em 2018, se elegeu deputado federal com 80.500 votos. Mas, quatro anos mais tarde, foi reeleito com 97.872 votos em Mato Grosso do Sul.

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Camila Jara – Eleita a vereadora mais jovem de Campo Grande em 2020, tem boa imagem e presença nas redes sociais e amplo apoio da esquerda mais jovem. Em 2022, tornou-se deputada federal.

Por isso, para colocar seu nome à disposição do partido, peitou velhos caciques do PT no Estado, como o ex-governador Zeca do PT e o deputado federal Vander Loubet, que defendiam uma composição com outro partido para concorrer como os pré-candidatos de Campo Grande.

Partido

Agora, conseguiu unificar o partido e colocou em sua chapa o principal nome do PT no Estado: Zeca, que será seu vice na disputa.

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Beto Figueiró – Advogado, professor universitário, empresário e pecuarista tem 56 anos e é o pré-candidato do Novo. Ele foi candidato ao Senado nas eleições de 2018 pelo Podemos ao fazer dobradinha com o juiz Odilon de Oliveira.

Sendo assim, há dois anos, nas eleições para governador, ele foi vice do Capitão Contar e, por pouco, não virou vice-governador de Mato Grosso do Sul. O bolsonarista venceu o primeiro turno do pleito, mas, no segundo, como favorito, acabou derrotado por Eduardo Riedel.

Na ocasião, ele declarou um patrimônio total de R$ 1,7 milhão à Justiça Eleitoral.

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prof André Luis

Prof. André Luís – Com vasto currículo acadêmico, foi coordenador do curso de Medicina Veterinária da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Tem experiência na área de Imunologia Básica e Aplicada e atuação como advogado pro bono em causas ligadas a cidadania, meio ambiente e proteção aos animais.

Foi eleito vereador em Campo Grande para mandato no quadriênio 2021/2024 com 1.910 votos. Desde então, atua nas pautas voltadas aos direitos humanos e, principalmente, à causa animal. Hoje filiado ao (PRD), propôs 56 projetos na Casa, segundo publicado em seu site oficial. Nem todos aprovados e alguns estão em tramitação.

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Ubirajara Martins – Natural de Bento Gonçalves (RS), Ubirajara Borges Martins nasceu em 29 de janeiro de 1967 e exerce a profissão de advogado. Disputa eleições há mais de duas décadas e já concorreu aos cargos de vereador, deputado estadual, deputado federal e senador, mas nunca eleito.

A escolha do nome do advogado para representar o partido conservador foi unânime entre os membros da executiva estadual e municipal, que decidiram apostar nas próprias forças e até o momento descartam compor chapa com outros partidos. A legenda pretende fazer uma ou duas cadeiras na Câmara Municipal.

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Luso de Queiroz – É a aposta do PSOL para a disputa deste ano. Nasceu em Campo Grande, em junho de 1994. Politólogo, analista político, militante da Frente de Lutas Populares, é comerciário e morador da região central.

Iniciou a luta social no movimento estudantil secundarista, sendo dirigente estadual da UBES, foi militante ambientalista no Greenpeace, WWF e ONG Terra Verde. Trabalhou ainda com a Intersindical, ANDES e MST.