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Congresso Nacional vai retornar do recesso com agenda cheia de votações. Foto: agência brasil

Congresso volta do recesso com agenda extensa de votações

Amanhã, terça-feira (5), o Congresso Nacional retomará as atividades e debaterá uma extensa agenda de votações com temas importantes

O Congresso Nacional retoma as atividades na terça-feira, (5), com agenda extensa de votações. Serão discutidos temas importantes, como a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as regras para o Orçamento de 2026, e o projeto que amplia a isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais em contrapartida à tributação dos super-ricos. A reforma administrativa também está entre as prioridades do Congresso Nacional para o segundo semestre.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) propôs um novo calendário porque a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) está atrasada. O projeto da LDO (PLN 2/2025) prevê um superávit de 34 bilhões de reais e os parlamentares podem oferecer emendas ao projeto de lei entre os dias 5 e 14 de agosto. O texto fixa o limite de despesas em 2.43 trilhões de reais para 2026.

Todavia, o Ministério do Planejamento e Orçamento prevê uma redução das despesas não obrigatórias. Que passariam de 231,8 bilhões de reais em 2026 para 147,8 bilhões de reais em 2027 e continuariam caindo até chegar a 39,5 bilhões de reais em 2029. Sobretudo, entre as despesas primárias, a maior parte está vinculada a gastos obrigatórios. Como benefícios previdenciários (1,13 trilhão de reais), pessoal e encargos sociais (451 bilhões de reais).

Em relação à inflação, o texto prevê  “leve aceleração” neste ano, com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechando em 4,9%.“ Para 2026, projeta-se variação de 3,5% para o IPCA, dentro do intervalo da meta. Para os anos posteriores, a previsão é de convergência da inflação para o centro da meta de 3%”, indica a mensagem enviada ao Congresso Nacional.

Haddad vai ao Congresso na quarta-feira

A comissão que analisa a Medida Provisória 1.303/2025 ouvirá o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quarta-feira, (6.) Contudo, a MP, editada em junho, estabelece alíquota de 17,5% de imposto de renda retido na fonte (IRRF) sobre rendimentos financeiros.

Por fim, o texto prevê a tributação de fundos hoje isentos, como LCI, LCA, fundos imobiliários (FII) e Fiagros, que passarão a pagar 5%. Proposta inclui ainda regras específicas para a tributação de ativos e investidores estrangeiros. Depois da participação dos ministros os parlamentares vão decidir do plano de trabalho.

Fonte: agência senado