O cérebro de pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade funciona de forma diferentes o que faz com que sua percepção do mundo seja única
A pessoa com TDAH Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade que é um transtorno neurobiológico que acompanha um indivíduo por toda a vida, alterando funções cerebrais como a atenção, concentração, organização, reflexão e outros, o que afeta a sua forma de conviver e interagir com o mundo.
Como uma pessoa com TDAH vê o mundo
Uma pessoa que tem TDAH possui dificuldades para manter a atenção em uma única tarefa, o que faz com que observe diversos detalhes rapidamente, de forma inquieta, o seu cérebro funciona de uma forma mais acelerada.
Dessa forma, o que explica o Pós PhD em neurociências e membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela.
“Imagine a seguinte situação, Você vai passear de carro ou ir a um museu, você está maravilhado, olha para a esquerda, olho para a direita, quer ver tudo! Então, ao final do passeio você está totalmente cansado, esse é um ótimo exemplo imersivo de como funciona o cérebro de uma pessoa com TDAH, o cérebro do TDAH filtra muito pouco, ele está literalmente inundado de informações”.
Por isso, além da percepção do mundo, a forma de agir também influenciada pelo TDAH, o cérebro funciona tão rapidamente que faz com que o corpo se mova antes da ação ser totalmente assimilada pelo cérebro.
“Começamos a fechar a porta do carro antes de nosso corpo sair do caminho, resultando em hematomas, nós também colocamos nossa bebida em uma mesa, mas como já estamos nos virando antes de soltá-la, a bebida vem com a nossa mão em movimento e etc”. Explica Dr. Fabiano de Abreu.
Como o TDAH afeta o cérebro
O TDAH tem suas raízes nas formações genéticas do indivíduo, o transtorno afeta o lobo frontal do cérebro. Por isso, a região responsável pelo controle de impulsos e comportamentos socialmente inadequados, atenção, memória, planejamento e organização.
Essas alterações são mais comuns na infância e adolescência, mas também podem se manifestar na idade adulta, acompanhando o indivíduo por toda a via, mas com o acompanhamento médico e realização de ‘exercícios cerebrais’ os sintomas podem ser amenizados.
Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu
É um Pós PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências.
Contudo, também diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat – La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva.
Membro de 4 sociedades de alto QI, entre elas a Mensa International e a mais restrita do mundo Triple Nine Society.
Fonte: segs.com.br