O botão do pânico serve para acionar remotamente, a partir do automóvel, algum tipo de socorro, em caso de assalto
Pouca gente sabe, mas existem carros equipados com um equipamento conhecido como “botão do pânico”. Nova tendência no que se refere à segurança veicular, o equipamento não vem de fábrica e instalado por empresas especializadas.
Sua utilidade lembra o quarto do pânico nas residências, tema de filme homônimo lançado em 2002: é um dispositivo para emergências, como proteção contra criminosos.
No caso do botão, ele serve para acionar remotamente, a partir do automóvel, algum tipo de socorro, em caso de assalto e, principalmente, sequestro-relâmpago.
Aliás, o dispositivo tem comercialização por empresas especializadas em rastreamento veicular e costuma vendido exclusivamente para clientes corporativos, como empresários e executivos de grandes empresas.
“É uma solução disponível para frotas corporativas. Normalmente, as empresas utilizam para veículos de alto valor e, normalmente, executivos sujeitos a situações de emergência, disse Fernando Correia, coordenador de operações da Ituran Brasil, uma das empresas que oferecem o serviço.
Segundo informado, o botão pode ter instalação juntamente com o rastreador. Por motivos óbvios, sua localização dentro do veículo varia de cliente para cliente e não deve ter divulgação, assim como imagens do referido botão.
Recomenda-se que o item nunca seja acionado para a realização de um teste. O uso indevido do equipamento, inclusive, pode ocasionar o pagamento de uma multa.
Como funciona o botão do pânico?
Ao contratar o serviço, o cliente informa telefones de contato, incluindo o próprio celular
Caso o botão seja acionado, um sinal de emergência acionado na central de controle da companhia contratada
Em seguida, o operador tenta contato por telefone com o cliente. Caso a chamada atendida, o profissional pede para falar com o cliente e finge se tratar da confirmação de um compromisso, como um almoço ou reparo do veículo
Caso o telefonema não atendida, ou se a ligação cair na caixa postal ou cortada, equipe especializada da empresa acionada, bem como a polícia em tese, a localização do veículo do cliente é conhecida, graças ao rastreamento
A partir daí, a forma de atuação varia caso a caso, sempre priorizando a segurança do cliente.
Fonte: transitoweb