O MIT Technology Review fez um compilado dos melhores usos
O GPT-4, versão atualizada do modelo de linguagem expandida da OpenAI, foi lançado na semana passada e, por enquanto, está disponível apenas para especialistas. Apesar das limitações de acesso, os usuários estão testando sua capacidade ao máximo. O MIT Technology Review fez um compilado dos melhores usos. Confira:
Ganhar dinheiro
O designer de marca Jackson Greathouse Fall pediu ao GPT-4 que o ajudasse a ganhar o máximo de dinheiro possível com um orçamento inicial de US$ 100 (aproximadamente R$ 524,3). O sistema, então, sugeriu que ele criasse um site de marketing afiliado para promover links de produtos ecológicos.
Para fazer isso, Fall pediu ao sistema que apresentasse prompts para o desenvolvimento de um logotipo. Usando o sistema de IA de geração de imagens OpenAI DALL-E 2, produzisse conteúdo e alocasse verba para publicidade nas redes sociais. Ao final, o designer ganhou US$ 1.378,84 (R$ 7,2 mil).
Assim, o MIT Technology Review observa que isso é um golpe publicitário. Mas também é um bom exemplo de como o sistema de IA pode ser usado para auxiliar as pessoas a ter ideias.
Gerar documentação médica
A Ambience Health, startup financiada pela OpenAI, está usando o GPT-4 para gerar documentação médica com base em conversas entre provedor e paciente. O argumento é que isso aliviará a carga de trabalho dos médicos, removendo partes tediosas do trabalho.
Nikhil Buduma, cofundador da empresa, disse que a tecnologia é muito melhor em seguir instruções do que as suas antecessoras. Mas a reportagem pondera que ainda não está claro o quão bem ela se sairá em um domínio como a saúde, onde a precisão é realmente importante.
Escrever código
Em uma postagem no Twitter, Arvind Narayanan, professor de ciência da computação na Universidade de Princeton, revelou que levou menos de 10 minutos para fazer o GPT-4 gerar código que converte URLs em citações.
“Essa é uma tarefa chata na minha escrita que me incomoda há anos. Existem ferramentas, mas elas não funcionam bem”, escreveu ele, que está testando IA para geração de texto, imagem e código.
Escrever livros
Reid Hoffman, cofundador e presidente executivo do LinkedIn e um dos primeiros investidores na OpenAI, usou o GPT-4 para escrever um livro chamado “Impromptu: Amplifying Our Humanity Through AI” (Improviso: Ampliando Nossa Humanidade Por Meio da IA, em tradução livre).
De acordo com o MIT Technology Review, Hoffman teve acesso ao sistema no meio do ano passado. Desde então, escreveu seus pensamentos sobre as diferentes maneiras pelas quais o modelo de inteligência artificial poderia ter uso na educação, nas artes, no sistema de justiça, no jornalismo e muito mais.
No livro, que inclui trechos copiados e colados de suas interações com o GPT-4, ele descreve sua visão para o futuro da IA e usa a tecnologia da OpenAI como assistente de redação para obter novas ideias e analisa suas respostas.
A reportagem aponta que, apesar de o sistema ser poderoso e ajudar a ter ideias, condensar texto, explicar conceitos e automatizar tarefas mundanas. A sua própria desenvolvedora recomenda cautela no uso e adverte que ele ainda apresenta vários riscos de segurança. Incluindo violação de privacidade, enganar as pessoas fazendo-as pensar que é humano e gerar conteúdo prejudicial.
Fonte: epocanegocios