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Se o objetivo é guardar dinheiro para a aposentadoria, algo para longuíssimo prazo, podem ser interessantes produtos próprios para este fim

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Como começar a investir? Confira 10 dicas para iniciantes

Confira alguns caminhos e opções para começar a investir de forma consciente

Investir é para todos o que é preciso, é saber por onde começar. Para a especialista em Comportamento Financeiro Ana Leoni, o primeiro passo é entender quais são seus objetivos e, na sequência, investir de forma alinhada a essas metas.

Confira alguns caminhos e opções para começar a investir de forma consciente.

Como começar a investir? Confira 10 dicas da especialista:

Dê o primeiro passo. Se não quiser começar com R$ 1 mil, comece com R$ 500, mas comece;

  • Identifique seu perfil e tolerância ao risco. Todo investimento envolve algum risco. Não deixe de responder ao questionário de Análise do Perfil do Investidor. Assim, esse instrumento vai ajudar a identificar qual o seu apetite aos movimentos naturais do mercado.
  • Pague-se primeiro. A lógica para ter disciplina nos investimentos é receber o dinheiro, pagar as despesas, investir e o que sobrar pode gastar. A maioria recebe o dinheiro, paga as contas, gasta no que quer e, se sobrar, investe. O problema é que assim nunca vai sobrar. Sendo assim, inverta essa ordem.
  • Entenda que o dinheiro tem destino certo. Poupar sem saber para quê é o mesmo que viajar sem saber para onde quer ir;
  • Invista naquilo que consegue entender. Se ainda restarem dúvidas, continue perguntando. Os profissionais de mercado são pagos para isso;
    Nossa relação com o dinheiro é emocional. Portanto, não estranhe se sentir algum grau de insegurança. Faz parte, mas não deixe que isso te paralise;
  • Milagres não existem. Investir é um processo de disciplina e paciência, embora muitos fraudadores tentem te convencer do contrário. Cuidado com eles;
  • Rentabilidade é apenas um fator a se considerar ao investir. Aliás, considere sempre o conjunto de variáveis na sua tomada de decisão: prazo do investimento, custo, rentabilidade, risco e o perfil da instituição financeira;
  • Tenha regularidade nos investimentos. Melhor fazer sempre pouco do que muito só de vez em quando;
  • O melhor momento para começar a investir foi anos atrás. O segundo melhor é hoje. Não perca mais tempo.

Quais os principais investimentos para iniciantes?

Para Ana Leoni, não existe um melhor investimento, de maneira geral. Isso porque, para ela, o melhor investimento é aquele que te coloca mais próximos de seus objetivos.

Por exemplo, caso você ainda não tenha uma reserva de emergência e seu objetivo é juntar este dinheiro, o indicado é investir em produtos com maior liquidez. Dessa forma, você poderá contar com o dinheiro quando precisar. Exemplos são produtos pós-fixados e atrelados à taxa Selic.

Além disso, se o objetivo é guardar dinheiro para a aposentadoria, algo para longuíssimo prazo, podem ser interessantes produtos próprios para este fim. Exemplos são produtos de previdência privada (VGBL ou PGBL) ou o Tesouro Direto Renda+.

Já se a intenção é investir para algo que tem data para acontecer, como uma viagem ou a troca de um carro, vale pesquisar algumas opções nos Títulos do Tesouro, fundos de investimentos ou investimentos prefixados com vencimentos próximos da data do seu objetivo.

Quais os riscos de investir?

Todo investimento envolve algum grau de risco, frisa a especialista. Há risco de crédito, de mercado, de liquidez… Mas, para ela, o risco tem de ser encarado tanto como uma possibilidade de perder, como também de ganhar.

“A dose certa vai depender do objetivo do recurso e do apetite de cada um. Portanto, o maior cuidado é não cair em promessas de retorno garantido, investimentos sem risco oferecidos por qualquer um que não seja uma instituição autorizada a operar pelo Banco Central ou pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Isso é fraude na certa.”.

Quais são os erros comuns de iniciantes?

O principal deles, para Ana Leoni, é achar que investir é apenas para quem tem muito dinheiro, conhece tudo sobre o assunto e que é algo que só serve para deixar alguém milionário.

“No fim das contas, ninguém fica rico investindo. Assim, os investimentos servem para ajudar a potencializar aquilo que conseguimos poupar. Sabendo disso, conseguimos alinhar nossas expectativas e dimensionar melhor os esforços necessários para caminharmos na direção de uma vida financeira mais equilibrada, sustentável e duradoura”, acredita.

Fonte: terra