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A colheita da soja 2024/2025 já teve início em MS, e alcançou cerca de 8% da área total. - Foto: Divulgação/ Aprosoja-MS.

Começa a colheita da soja de 2025 em MS

Com base na avaliação semanal, cerca de 1,7 milhão de hectares estão afetados pelo estresse hídrico, representando 38,9% da área total

De acordo com informações do Projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja-MS,  a colheita da soja 2024/2025 já teve início em MS, e alcançou cerca de 8% da área total. A região Sul é a mais avançada, com 10,2% da área colhida, seguida pela região centro, com 7,6%. A região norte de MS ainda não registra a colheita da soja de 2025.

Com base na avaliação semanal, cerca de 1,7 milhão de hectares estão afetados pelo estresse hídrico, representando 38,9% da área total. “Na semana passada, foram registradas chuvas que ajudaram a manter os cultivos nas regiões mais afetadas pela estiagem. Graças a isso, as condições das lavouras conseguiram se manter estáveis”, aponta o coordenador técnico da Aprosoja-MS, Gabriel Balta.

A chuva pode ajudar, mas já houveram perdas nas lavouras

Para o diretor regional da Aprosoja-MS, e produtor rural em Amambai, Diogo Peixoto, a chuva que retornou nos últimos dias pode ajudar, porém, houve perdas significativas nas lavouras ocasionadas pela seca e altas temperaturas.

“A gente tinha a expectativa de colher em torno de 50, 60 sacos, porque ela tinha teto produtivo pra isso, mas as questão da seca e altas temperaturas, teve um abortamento de vagem muito grande, principalmente altas temperaturas, e aí não conseguiu encher grão. Da semana passada pra cá, começou a chover, e tá ajudando o que tá ficando,porque nós temos aí uns 60, 70% ainda da soja no campo. Então, com essas chuvas aí vai ajudar, mas a gente não sabe quantificar o quanto ainda,  porque não houve colheita e a gente só tem uma estimativa, né?  Mas que já tem prejuízo na lavoura, isso já é certo, porque foram 30 e poucos dias, teve lugar de 37 dias sem chuva”.

A Aprosoja-MS está trabalhando para informar os municípios mais impactados. O objetivo é tomar medidas que agilizem tanto renegociações quanto a prorrogação de dívidas dos produtores rurais. “As chuvas retornaram e estamos avaliando o impacto nas lavouras ainda”, relata o presidente do Sindicato Rural de Amambai, Manoel Douglas.

De acordo com a meteorologia, há a previsão de formação de uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai, aliada a uma frente fria. Nesse caso, que favorece a formação de instabilidades no estado de Mato Grosso do Sul, com risco para chuvas intensas.

Saiba mais informações sobre as lavouras de soja e milho e clima aqui.

Fonte: Aprosoja-MS