De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo
Cientistas da Universidade Estatal de Pesquisa Nacional de Saratov (SGU, na sigla em russo) estão desenvolvendo um laser capaz de reconhecer rapidamente células de câncer no sangue de um paciente por meio de radiação. Para isso, um feixe de laser passa pela palma da mão do paciente e registra a “resposta” de um sensor de ultrassom.
“Agora entendemos muito melhor o que acontece na busca fotoacústica de uma célula cancerígena circulante, em que condições a encontramos sem perigo para o paciente e o que precisamos dos criadores do sistema laser para fabricar tal máquina”. Disse Daniil Bratashov, principal pesquisador do laboratório de biomédica da SGU.
Assim, o pesquisador observou que, no decorrer do trabalho, foi possível entender como a alteração de vários parâmetros do laser afeta a geração de sinais das células cancerígenas.
Os especialistas determinaram o conjunto ideal de parâmetros, tecnicamente alcançáveis no sistema laser. Que proporciona alta probabilidade de detecção de uma célula oncológica individual na corrente sanguínea.
“Esses resultados nos permitem projetar o dispositivo para que a tecnologia encontre células cancerígenas de melanoma em um paciente, informando ao médico se elas estão presentes no sangue do paciente ou não. Se não houver células, significa que o tratamento prescrito para possíveis metástases de melanoma está funcionando corretamente nesse paciente”, explicou Bratashov.
O especialista russo sublinhou que a equipe de cientistas já conseguiu encontrar células raras de melanoma na corrente sanguínea de ratos. Também foi criado um protótipo do sistema de diagnóstico, pronto para a fase de testes em pacientes.
Pesquisa revolucionária contra o câncer
De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo. Aliás, estima-se que seja responsável por 9,6 milhões de mortes todos os anos. Além disso, a entidade aponta que, a nível global, doença relaciona-se a uma em cada seis mortes.
“Agora entendemos muito melhor o que acontece na busca fotoacústica de uma célula cancerígena circulante, em que condições a encontramos sem perigo para o paciente e o que precisamos dos criadores do sistema laser para fabricar tal máquina”. Disse Daniil Bratashov, principal pesquisador do laboratório de biomédica da SGU à agência russa de notícias Sputnik.
Por outro lado, esses resultados permitem projetar o dispositivo para que a tecnologia encontre células cancerígenas de melanoma em um paciente.
“Assim, informamos ao médico se elas estão presentes no sangue do paciente ou não. Se não houver células, significa que o tratamento prescrito para possíveis metástases de melanoma está funcionando corretamente nesse paciente”, completou Bratashov.
Fonte: jb