Para impedir que alguém acesse suas mensagens ou seus dados bancários, veja como agir rápido e se proteger do golpe do celular clonado
Ter o celular clonado virou um golpe cada vez mais comum — e motivo de muita dor de cabeça. Quando alguém assume o controle da sua linha ou instala um programa espião no aparelho, pode acessar suas mensagens, seus apps, seus contatos e até seus dados bancários.
A boa notícia? Existem sinais claros para perceber que algo está errado e formas de se proteger antes que o estrago seja grande.
Neste guia, saiba como identificar se o seu celular foi clonado, o que significa cada tipo de ataque e os passos para agir com rapidez e segurança.
O que é clonagem de celular hoje?
“Clonagem” é um termo usado popularmente para vários golpes diferentes. Os principais são: clonagem de chip, aplicativos espiões e IMEI clonado. Conheça cada um a seguir.
1. Clonagem do chip (SIM swap)
É quando o criminoso consegue transferir sua linha telefônica para outro chip. Ele liga para a operadora, se passa por você e recebe um chip novo, com seu número. A partir daí, ele passa a receber seus SMS – incluindo códigos de autenticação (2FA) – e pode entrar em apps de banco ou redes sociais como se fosse você.
Sinais de alerta:
- Seu celular perde o sinal repentinamente por longos períodos;
- Você para de receber SMS de confirmação ou ligações;
- Recebe mensagem de portabilidade ou troca de chip que não solicitou;
- Há cobranças ou chamadas desconhecidas na sua conta.
2. Aplicativos espiões
São apps maliciosos que se instalam no seu celular (geralmente quando alguém mexe nele sem você saber ou com apps piratas). Eles monitoram tudo: telas, mensagens, localização, senhas etc.
Sinais de alerta:
- Celular lento, travando e reiniciando sozinho;
- Apps desconhecidos instalados;
- Aumento incomum no consumo de dados ou bateria;
- Permissões estranhas em apps que não deveriam ter acesso a tudo.
3. IMEI clonado
O IMEI é como a “identidade” do seu celular. Em golpes, ele é usado para reutilizar celulares roubados que foram bloqueados. Contudo, para o usuário comum, isso é mais relevante na hora de comprar um celular usado, e não uma forma direta de ataque.
