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Ceasa-MS e FAC unem forças contra a fome em Campo Grande. Dessa forma, a prefeitura beneficia centenas de famílias carentes Foto: Secom/Gov.br

Hortifrutis doados pela Ceasa em MS matam a fome e viram adubo para a comunidade

Ceasa-MS e FAC unem forças contra a fome em Campo Grande

A Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) é parte fundamental de uma rede solidária que alia sustentabilidade, educação e combate à fome em Campo Grande. Por meio do FAC (Fundo de Apoio à Comunidade), a Prefeitura de Campo Grande beneficia centenas de famílias carentes. Os permissionários da Ceasa-MS doam alimentos ao FAC. Além disso, o FAC transforma resíduos de frutas, verduras e legumes em adubo orgânico. Ele utiliza esse adubo nas hortas urbanas de Campo Grande. Ademais, o FAC doa adubo para as famílias que mais precisam.

Doação de alimentos

O FAC (Fundo de Apoio à Comunidade) é uma das instituições cadastradas para retirar doações de frutas, verduras e legumes na Ceasa-MS. Diariamente, os servidores do Fundo visitam as Centrais para coletar os alimentos que, embora próprios para consumo, já perderam o valor comercial. A Ceasa-MS seleciona os alimentos. Depois, ela divide em kits que doa às famílias carentes de Campo Grande.

De acordo com o FAC, desde 2022, o órgão distribuiu 73.116 kits de alimentos para cerca de 45 mil famílias carentes em Campo Grande. Cada kit contém frutas e legumes arrecadados na Ceasa-MS, além de verduras como alface, cebolinha e couve. Essas verduras são cultivadas nas duas hortas da Unidade Técnica de Agricultura Urbana (UTA) do FAC, localizada no Jardim TV Morena, em Campo Grande.

Reaproveitamento de alimentos

O FAC utiliza parte dos alimentos para produzir receitas com ingredientes não convencionais. Ele faz brigadeiro com casca de banana e doce com casca da melancia. Ademais, o FAC repassa essas receitas à comunidade. Ele ensina em oficinas e nos dias de campo na UTA.

Compostagem

O FAC realiza uma ação na UTA, com apoio da Ceasa-MS. A Ceasa-MS doa hortifrúti que não serve para consumo. O FAC transforma esses resíduos em adubo orgânico por compostagem.

Os resíduos orgânicos misturam-se com folhas secas, aparas de grama, serragem e galhos de árvores podadas pela Semades (Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável).

Além disso, a ação de microrganismos, como fungos, vermes e bactérias, transforma todo o material em adubo rico em nutrientes. Este adubo é usado nas hortas da própria UTA e distribuído às famílias carentes e hortas urbanas de Campo Grande. Cerca de 4 colaboradores do FAC estão envolvidos nesse processo de compostagem.

Nos últimos três anos, o FAC produziu cerca de 365 toneladas de adubo orgânico. Ele arrecadou resíduos alimentares na Ceasa-MS. Todas essas ações são ensinadas nas escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande. Assim, desde cedo, os alunos aprendem que é possível combater o desperdício de alimentos. Essa prática utiliza ações sustentáveis, que beneficiam o meio ambiente e as famílias carentes.

Fortalecendo parcerias

Diante desse contexto, o analista administrativo da Ceasa-MS, Rodrigo de Oliveira Xavier, se reuniu com o coordenadora do FAC, Adir Diniz (13), para discutir maneiras de fortalecer a parceria entre a Ceasa/MS e o FAC.

Rodrigo sugeriu que a Ceasa/MS aumente o volume de resíduos para o processo de compostagem realizado na UTA, conforme a demanda do FAC. Dessa forma, o Fundo poderia ampliar a capacidade de produção das próprias hortas. Assim como acontece com o volume de doações feitas aos produtores das hortas urbanas e às famílias beneficiadas pelo Fundo.

“Parcerias como esta com o FAC trazem benefícios para centenas de famílias em situação de vulnerabilidade. Portanto, nada melhor do que buscar aprimorar esse trabalho”.

Nos últimos três anos, o FAC produziu aproximadamente 365 toneladas de adubo orgânico. Ele usou resíduos alimentares arrecadados na Ceasa-MS reaproveitados nas hortas urbanas.

A Reme repassa todas essas ações nas escolas. Dessa forma, os alunos aprendem desde cedo que combater o desperdício de alimentos é possível. Além disso, aprendem que ações sustentáveis beneficiam o meio ambiente e as famílias carentes.

Fonte: Secom/Gov.br