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Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já pode ser solicitada gratuitamente. Medida transforma sistema de identificação Imagem: Reprodução/IA

Documento de identidade gratuito já está disponível, mas só 9 estados têm sistema 100% integrado em agosto

Nova Carteira de identidade Nacional já pode ser solicitada em agosto

A partir de agosto de 2025, todos os brasileiros já podem solicitar gratuitamente a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), válida em todo o território nacional. Assim, a medida marca uma transformação histórica no sistema de identificação civil do país, visto que unificará o CPF como número único e substituirá os antigos modelos estaduais.

Nesse sentido, a nova carteira busca aumentar a segurança contra fraudes, padronizar os registros e facilitar o acesso a serviços públicos e privados. Com recursos como QR Code e integração ao aplicativo Gov.br, a CIN reforça a proteção de dados pessoais conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e pode, inclusive, funcionar como documento de viagem para países conveniados.

O que muda com o novo documento de identidade gratuito?

A Carteira de Identidade Nacional substitui os modelos antigos com um sistema padronizado nacionalmente. Além disso, o CPF passa a ser o único número de identificação civil válido.

Portanto, encerra-se o uso de diferentes numerações por estado, unificando o processo e facilitando a identificação em todo o território nacional.

Além disso, a CIN traz elementos tecnológicos de segurança, como:

  • QR Code para verificação instantânea por autoridades e instituições;
  • MRZ (Machine Readable Zone), que pode ser lida por sistemas internacionais, possibilitando assim o uso como documento de viagem onde houver acordo bilateral;
  • Integração com o GOV.BR, permitindo que o cidadão tenha acesso à versão digital atualizada.

Quem pode solicitar a CIN e como fazer o pedido?

Todos os brasileiros, de qualquer idade, podem solicitar a nova identidade gratuitamente. Além disso, o processo pode ser feito nos institutos de identificação estaduais. Entre eles, estão Poupatempo (SP), Vapt-Vupt (GO) ou Detran (RJ), que já estejam integrados ao sistema nacional.

É necessário apresentar:

  • Certidão de nascimento ou casamento atualizada;
  • Número de CPF regularizado;
  • Comprovante de endereço.

A primeira via é gratuita, e a emissão da CIN seguirá o cronograma do governo federal junto aos estados. Sobretudo, os estados já receberam orientações do Ministério da Gestão e Inovação.

Quais os benefícios práticos para o cidadão?

A nova identidade elimina a fragmentação de dados entre os estados e facilita a vida do cidadão. Com um único número (CPF), será possível:

  • Abrir contas em bancos;
  • Acessar serviços públicos;
  • Viajar para países parceiros;
  • Reduzir exigências de documentos em cadastros e contratos.

Além disso, a centralização das informações reduz as chances de fraudes de identidade, um problema recorrente no Brasil. A integração com o sistema digital do governo também melhora a precisão das informações e reduz erros nos bancos de dados.

O que acontece com o RG antigo?

O modelo anterior ainda será aceito até 2032, mas a recomendação do governo é que os brasileiros atualizem o documento nos próximos anos. A substituição é gradual e a transição respeitará o cronograma de implementação nos estados.

A validade da nova CIN varia conforme a idade:

  • 0 a 12 anos: validade de 5 anos;
  • 12 a 60 anos: validade de 10 anos;
  • Acima de 60 anos: validade indeterminada.

Documento digital também vale como identidade?

Sim, o documento digital também vale como identidade. A CIN pode ser acessada pelo aplicativo Gov.br, com validade legal para apresentar em estabelecimentos públicos e privados.

A versão digital contém os mesmos dados e recursos de segurança que a física, incluindo o QR Code para verificação. Assim, garante autenticidade e facilidade de uso.

A digitalização do documento atende à demanda por modernização da gestão pública e amplia o acesso, principalmente em regiões com infraestrutura precária ou longas distâncias até os postos físicos.

Fontes: Gov.Br, Click Petróleo e Gás, poupatempo