Adriane Lopes e Rose Modesto estão empatadas na liderança

A disputa eleitoral pela prefeitura de Campo Grande (MS) está muito apertada, segundo pesquisa divulgada (27) pelo instituto AtlasIntel. A atual prefeita, Adriane Lopes (PP), que tenta seguir no cargo, divide a liderança com a ex-vice-governadora e ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).

Segundo os números, Lopes tem 28,6% das intenções de voto. Modesto somou 27,8%. A distância é bem menor que a margem de erro, de três pontos percentuais. Na terceira posição vem o deputado federal Beto Pereira (PSDB), com 20,5.

Adriane Lopes (PP) – 28,6%

Rose Modesto (União Brasil) – 27,8%

Beto Pereira (PSDB) – 20,5%

Camila Jara (PT) – 9,5%

Beto Figueiró (Novo) – 5,1%

Ubirajara Martins (DC) – 0,5%

Luso de Queiroz (PSOL) – 0,4%

Não sabem – 3,2%

Branco/Nulo – 4,3%

Campo Grande disputa eleitoral – Quaest, Atlas, Datafolha e mais: entenda as diferenças entre pesquisas eleitorais

Protagonista de um racha no bolsonarismo, Beto Pereira (PSDB) teve 20,5% e ainda não obteve uma transferência expressiva do eleitorado do ex-presidente na capital sul-matogrossense, apesar do apoio obtido. A senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra de Bolsonaro e influente na política local, apoia a prefeita.

Adriane Lopes era vice-prefeita, e assumiu o cargo depois que Marquinhos Trad deixou o posto para concorrer ao governo do Mato Grosso do Sul em 2022. Em eventual segundo turno ela seria derrotada por Rose Modesto, segundo a pesquisa.

Disputa eleitoral – Perfil dos entrevistados – Campo Grande 

A distribuição de renda dos participantes foi a seguinte:

1-Salário mínimo de até R$ 2.000: 17,5%;
2-Salário de R$ 2.000 a R$ 3.000: 18,0%;
3-Salário de R$ 3.000 a R$ 5.000: 25,3%;
4-Salário de R$ 5.000 a R$ 10.000: 23,8%;
5-Salário acima de R$ 10.000: 15,4%.

Portanto, nenhum dos entrevistados teve renda de um salário mínimo: R$ 1.412. Todas as pessoas foram abordadas por meio da internet.

Outra característica do público entrevistado é que a maioria possui ensino médio completo ou ensino superior completo. A distribuição de escolaridade dos participantes foi a seguinte:

• Ensino fundamental ou sem educação formal: 22,5%;
• Ensino médio: 37,9%;
• Ensino superior: 39,5%.

A maioria dos entrevistados também declarou ser evangélica. A distribuição das religiões dos participantes foi a seguinte:

• Evangélico: 38,7%;
• Católico: 36,8%;
• Outra religião: 18,9%;
• Agnóstico ou ateu: 5,6%.

Fontes: cartacapital, globo, atlasintel