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69 estudantes-paratletas, com deficiências física, intelectual e visual, na faixa etária de 11 a 18 anos, participaram da Paralimpíadas Escolares

Campo Grande sediou Paralimpíadas Escolares de Mato Grosso do Sul

69 estudantes-paratletas, com deficiências física, intelectual e visual, na faixa etária de 11 a 18 anos participaram da competição

As Paralimpíadas Escolares de Mato Grosso do Sul aconteceram sábado (28) em Campo Grande. A competição retornou ao calendário esportivo estadual com disputas nas modalidades bocha adaptada/paralímpica, paratletismo e tênis de mesa.

Ao todo, 69 estudantes-paratletas (43 no masculino e 26 no feminino), com deficiências física, intelectual e visual, na faixa etária de 11 a 18 anos (divididas em sub-14, sub-16 e sub-18) participaram da competição. Dessa forma, seis municípios se fizeram presentes com seus atletas: Campo Grande, Chapadão do Sul e Dourados. Assim também, Rio Brilhante, Sidrolândia e Três Lagoas.

A bocha adaptada e o tênis de mesa agitaram a Nipo (sede centro), das 8h às 12h (matutino) e das 13h30 às 17h (vespertino). Em seguida, o paratletismo aconteceu nos mesmos horários no Parque Olímpico Ayrton Senna, com as provas: 60m, 75m, 100m, 150m, 200m, 250m, 400m, 800m, 1.000m, 1.500m. Da mesma maneira, salto em distância e arremesso de peso. Além disso, teve lançamentos de pelota, dardo e disco.

SegundoAnne Talitha Silva, professora de Educação Física que faz parte da Gedel (Gerência Geral de Desenvolvimento de Atividades Desportivas) houve aumento dos municípios e da participação com a pandemia.

Ano passado não teve Paralimpíadas Escolares

“A gente tá seguindo os protocolos e conseguindo realizar o evento, porque nem todos os estados estão conseguindo realizar o estadual para participar do nacional. Ano passado não teve por causa da pandemia e esse ano ainda conseguimos aumentar os municípios participantes: eram 3, hoje a gente está com o dobro”, relatou ela.

“A nossa ideia é isso: estamos inserindo o deficiente no esporte, fomentando isso, fazendo com que a prática do movimento paralímpico contribua com a saúde”, pontuou Anne. Segundo a professora, os campeões paralímpicos de Mato Grosso do Sul, Silvânia Costa e Yeltsin Jacques são um impulso para os estudantes. “A Silvânia e o Yeltsin são motivadores para os nossos atletas aqui. A gente precisa disso”, comentou.

Secretário de Esporte e Lazer de Chapadão do Sul, Altair Trentin relatou, ao mesmo tempo, a experiência de participar pela primeira vez do evento, com muito sucesso.

Primeiro e segundo lugar

“Trouxemos oito atletas, dois no tênis de mesa e seis no atletismo. Portanto, esse foi o primeiro ano que fizemos isso. É uma experiência totalmente nova para nós, estamos começando. Elas são especiais e nos faz um grande bem ver a felicidade delas estarem aqui competindo e sendo bem atendidas. O evento é deles, nós estamos aqui só complementando, ajudando”, pontuou ele.

Os dois estudantes que vieram competir na modalidade de tênis de mesa ganharam as medalhas. Ficaram no pódio, portanto, em primeiro e segundo lugar. “Samuel, de 13 anos, ficou com a medalha de ouro, e Ester, de 14, foi medalha de prata, detalhou Eniana Fernandes, coordenadora pedagógica da Apae MS em Chapadão do Sul.

Desse modo, o medalhista Samuel falou sobre a experiência e a viagem. “Eu fiz um ponto e depois eu ganhei a medalha e agora já vou embora”, disse.

Morador do Aero Rancho, o campo-grandense João Otávio, de 11 anos, participou da modalidade atletismo, nas categorias salto em distância, 60 metros e 150 metros. Com paralisia cerebral leve e deficiência física motora do lado direito, o menino comoveu a mãe, Virgínia Dias Esposito. Ela acompanhou, portanto, cada segundo do filho aos arredores da pista.

Os estudantes vencedores que participaram do torneio neste sábado, agora concorrerão na etapa nacional em São Paulo, entre os dias 22 e 27 de novembro.