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Conforme os dados apresentados, de 1º de janeiro a 24 de outubro, foram registrados 7.157 casos de dengue em Campo Grande e sete óbitos

Campo Grande anuncia “megaoperação” contra dengue

Conforme cronograma prévio, a ação deve começar em 3 de novembro na Região Urbana do Segredo

A partir de novembro, ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, serão intensificadas em Campo Grande, nesta terça-feira (25), “megaoperação” nas sete regiões urbanas da Capital foi discutida e detalhada em reunião com todos os secretários e diretores das secretarias e autarquias públicas municipais.

Conforme cronograma prévio, a ação deve começar em 3 de novembro na Região Urbana do Segredo. Além do trabalho de inspeção e vistoria de imóveis, terrenos baldios, prédios, praças e parques públicos. E o recolhimento de materiais inservíveis, potenciais criadouros do Aedes aegypti. Também serão feitas ações de conscientização.

Em publicação no site oficial de notícias da prefeitura, o secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Mário César da Fonseca, elogiou a iniciativa em mobilizar as secretarias e chamar atenção da sociedade quanto a necessidade de esforço coletivo no enfrentamento de doenças.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Veruska Lahdo, afirmou que, apesar dos números serem estáveis, historicamente há uma preocupação quanto a possibilidade de aumento de casos de dengue a partir da segunda quinzena de dezembro, o que reforça a importância da realização das ações preventivas.

“O perfil epidemiológico nos mostra que entre dezembro e janeiro há sempre aumento de casos. Por isso, é preciso que haja uma intensificação nas ações já nas próximas semanas para que a gente reduza a proliferação do mosquito.”

Conforme os dados, de 1º de janeiro a 24 de outubro, tiveram 7.157 casos de dengue em Campo Grande e sete óbitos. No mesmo período, foram  apenas 1 caso de zika e 29 de chikungunya. A superintendente reitera que a população atue no controle, já que maioria dos focos do mosquito são dentro das casas.

Fonte: PM de Campo Grande