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Campo Grande debate condições de moradia indígena em Audiência Pública realizada (19). Evento aconteceu na Aldeia Marçal de Souza Foto: CM CG

Câmara Municipal discute superlotação em moradias indígenas de Campo Grande

Campo Grande debate condições de moradia indígena

A Câmara Municipal de Campo Grande promoveu (19), mais uma Audiência Pública focada no tema “Moradia indígena: uma condição para o bem viver”. O debate aconteceu na Aldeia Marçal de Souza, localizada no Bairro Tiradentes. Esta foi a quarta de uma série de Audiências Públicas propostas pela vereadora Luiza Ribeiro, presidente da Comissão Permanente das Causas Indígenas. A parlamentar destacou o pioneirismo da comunidade no contexto histórico do Brasil.

“A Aldeia Marçal de Souza é a primeira aldeia urbana do Brasil, a primeira solução de moradia respeitando o bem viver de uma comunidade indígena que foi feita no Brasil. Então, Campo Grande é um exemplo para o país, e isso aqui aconteceu há 30 anos. Conversar sobre moradia indígena nesse lugar, 30 anos depois, tem muito significado,” afirmou Luiza Ribeiro.

Necessidades da população indígena

A vereadora ressaltou, sobretudo, que a série de encontros busca, principalmente, entender as necessidades de cada núcleo de população indígena na cidade. Além disso, visa encontrar a solução de moradia mais adequada. Já as lideranças da Aldeia Marçal de Souza utilizaram o espaço para reforçar, ainda assim, a crise de superlotação nas residências. Portanto, é essencial dar atenção a essas questões, visto que impactam diretamente na qualidade de vida dessas comunidades.

O Coordenador de Cultura, Nivaldo Candelário, expressou a importância da presença da Câmara na comunidade. “A gente esperava esse encontro com os vereadores, porque é uma preocupação nossa. Os que moram aqui no fundo da casa do pai e mãe, têm uma casa que abriga três famílias e precisam ampliar essa moradia.”

A Diretora Social, Mailde Soares Pereira, reforçou a necessidade urgente da comunidade de mais espaço. “Eu espero que com esse debate, venha acender uma luz para a comunidade, porque faz tempo que a gente está esperando que alguém olhe para as comunidades indígenas. Estamos aqui com uma superlotação, sem saber o que fazer.”

Os outros debates envolveram a Aldeia Água Bonita, no Bairro Tarsila do Amaral, a Comunidade Kadiwéu, em que a discussão ocorreu na Casa de Leis e Aldeia Inamaty Kaxé, no Bosque Santa Mônica.

Fonte: CM CG