Analu, com apenas 16 anos, já participou de diversas produções na televisão e foi indicada ao Grammy Latino
Imagine o seguinte cenário: estrear na música, lançar o primeiro álbum aos 16 anos, após publicar alguns singles individuais, e ser indicada ao Grammy Latino, maior prêmio da música latino-americana, apesar de parecer uma história ficcional, típica dos contos de fadas, é a trajetória da brasileira Analu Sampaio.
Assim, com produção que leva o seu nome, ela concorre na categoria Melhor Álbum de Engenharia de Gravação, ao lado de outros nomes da música brasileira e internacional, como Mobi Colombo, Jota.Pê, Mariana Nolasco e Os Garotin.
A jovem, que surge como uma das novas representantes da bossa nova e da MPB, estava na quadra da escola com amigos quando recebeu a informação de que estava indicada ao prêmio latino. No entanto, a notícia veio do produtor, Felipe Simas. “Comecei a chorar e rir (tudo ao mesmo tempo). Toda a minha trajetória passou na minha cabeça e fiquei muito muito emocionada”, descreveu.
O motivo da emoção, segundo a artista, é ver o resultado do trabalho. “É uma resposta de que tudo valeu a pena, sabe? Ainda não caiu a ficha. Toda vez que me lembro, me emociono mais um pouco”, completou.
Contudo, o Grammy vai realizar o prêmio no dia 14 de novembro deste ano, em Miami, nos Estados Unidos.
Essa será a primeira vez da jovem na terra do Tio Sam.
A saber, o álbum conta com músicas autorais e o processo de criação de Analu incluiu, nas palavras dela, carinho, escuta e musicalidade. Ela garante que o conjunto de músicas foi um marco enorme para a carreira. “A experiência de gravar as suas próprias músicas e ouvir as pessoas cantando foi muito mágica”, descreveu.
Conheça o início de carreira da brasileira que foi indicada a receber o prêmio do Grammy Latino
Com uma carreira se iniciando tão nova, a jovem explicou que seus pais brincam com a situação, ao dizer que ela não nasceu chorando, mas, sim, cantando. “Desde que me lembro, minha resposta para a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer? Nunca foi diferente’”, disse.
Filha de músico, a artista conta com o apoio da família e com as referências. A saber, por isso, construiu suas referências em nomes como Djavan, Gilberto Gil, João Gilberto, Rosa Passos, Roberto Menescal, Vanessa Moreno, Filó Machado, João Bosco e muitos outros.
“Eu amo a música brasileira. Acho tão rica, com tanta história. Para mim, é muito gostoso. Viver coisas com a música na minha vida é muito mágico”, completou.
Programa de televisão
Analu costumou-se a estar em grandes palcos desde muito nova. No entanto, quando tinha 5 anos, a jovem se apresentou no Programa Raul Gil e encantou a plateia, tanto que continuou por lá pelos próximos quatro anos. Sobre o período, ela explicou que teve “muito aprendizado” e que, além disso, se divertiu e aproveitou muito. Contudo, no programa, ela recebeu o apelido de Mini Elis Regina.
“Assistia com meu avô e me encantava muito com as crianças cantando. Certo dia compartilhei com meus pais a minha vontade de participar do programa”, contou.
Em 2020, com 11 anos, Analu teve experiência no The Voice Kids, da Globo. Na fase às cegas, a artista cantou Madalena, de Ivan Lins, e encantou Claudia Leitte e Carlinhos Brown, que viraram a cantora. Por fim, ela escolheu a cantora.
“Foi uma experiência muito legal. Adorei o tempo em que convivi com várias crianças que tinham o mesmo interesse musical que eu”, disse. Contudo, o dono da música elogiou muito a jovem, dizendo que ela era “um diamante a ser lapidado” e que tinha “uma musicalidade fora do comum”
Em conclusão, ela contou que é amiga de Lins e que até conta com vídeo ao lado do artista no YouTube. E que tem muito orgulho de receber feedback de um de seus ídolos na música. “Sempre fico muito emocionada e grata ao ouvir cada conselho, cada opinião, cada elogio, cada crítica.” Completou.
Fonte: Metrópoles