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Geraldo Alckmin afirmou governo buscará negociar com os EUA a redução da tarifa de importação imposta aos produtos brasileiros Foto: Divulgação/Portal Gov.br

Alckmin diz que Brasil vai negociar com EUA para reduzir tarifa de importação

Ministro cita que desequilíbrio na balança comercial é motivo para negociar tarifa de importação

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou (9) que o governo brasileiro buscará negociar com os Estados Unidos a redução da tarifa de importação imposta aos produtos brasileiros. A medida ocorre após a decisão do governo norte-americano de incluir o Brasil na nova rodada de tarifas mínimas de 10% sobre importações.

“Nós entendemos que não deveria haver tarifa, até porque os Estados Unidos têm superávit na balança comercial com o Brasil”, disse Alckmin durante cerimônia no Mato Grosso do Sul.

De acordo com o ministro, dos dez principais produtos importados dos EUA pelo Brasil, oito entram no país com tarifa zero. A tarifa média aplicada pelo Brasil sobre produtos americanos é de 2,7%, o que, de acordo com Alckmin, mostra desequilíbrio nas relações comerciais.

“O caminho é o diálogo e a negociação. Assim, vamos trabalhar para reduzir essa alíquota, que não é boa para o Brasil nem para o mundo”, afirmou.

A declaração foi dada durante o lançamento da pedra fundamental da nova fábrica de celulose da chilena Arauco, no município de Inocência (MS). Em outras palavras, o projeto de aproximadamente R$ 15 bilhões, é considerado um dos maiores investimentos industriais em curso no Brasil.

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Trump aumenta tarifa da China para 125% e anuncia pausa de 90 dias para outros países

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou (9) uma pausa de 90 dias na aplicação de suas novas tarifas para alguns países. Na sequência, a Casa Branca esclareceu que as tarifas voltaram para 10% “universais” com exceção da China, enquanto as negociações continuam.

Trump atribuiu sua decisão de pausar a plena aplicação das tarifas ao fato de que “mais de 75 países” entraram em contato com autoridades dos EUA “para negociar uma solução” para as preocupações comerciais que ele levantou ao impor os novos encargos.

Após anúncio de ontem, o dólar, que rondava os R$ 6,00, virou bruscamente para queda e perde 1,45% às 14h44 (horário de Brasília), aos R$ 5,90 na compra e na venda. O Ibovespa subiu mais de 3,80% e chegou à máxima do dia após o anúncio. Lá fora, o efeito foi ainda mais forte e índices dispararam. O Dow Jones subiu para 6,59% (de +0,92%, 10 minutos antes), S&P 500 com alta de 7,17% (+1,34% antes) e Nasdaq em 8,80% (+2,40% antes).

Fonte: Infomoney