Alta no preço da soja no Brasil impulsiona cotação a R$ 138 em Santos e R$ 137 em Rio Grande
O Brasil marcou alta no preço da soja (17). Assim, na referência do porto de Paranaguá (PR), a cotação alcançou R$ 137,46 por saca de 60 quilos. Isso ocorreu devido a uma alta diária de 0,72%, conforme informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Por outro lado, o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) indicou outro valor para o Estado. Segundo o órgão, a saca de soja ficou em R$ 117,16, registrando valorização de 0,62%. Desse modo, os dados revelam tendência de alta, embora com variações entre os mercados interno e portuário.
Além disso, as altas na Bolsa de Chicago e a estabilidade do dólar continuam dando sustentação às cotações internas do grão, enquanto os negócios fluem nos portos e no interior. Os derivados também reforçam o preço da soja, pois o óleo de soja para entrega em agosto teve valorização de 2,55% na bolsa de Chicago. Desse modo, o suporte do óleo, impactado pela alta do petróleo no mercado internacional, elevou os contratos para agosto do grão, no mercado internacional, para uma alta de 0,79%, fechando a US$ 10,2150 o bushel.
Ao mesmo tempo, levantamento da AgRural mostrou a saca de soja cotada a R$ 123 em Luís Eduardo Magalhães (BA) e R$ 121 em Rio Verde (GO). Em Balsas (MA), o valor foi de R$ 119. Já no Triângulo Mineiro, a cotação alcançou R$ 125. Em Dourados (MS), o preço chegou a R$ 121.
Além disso, nos portos, a soja é negociada a R$ 138 em Santos (SP) e R$ 137 em Rio Grande (RS). Esses valores reforçam a tendência de preços firmes em diversas regiões do país, tanto no interior quanto no litoral.
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Grãos abrem em alta na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira
Os contratos futuros de soja, milho e trigo iniciaram o pregão desta sexta-feira (18) em alta na Bolsa de Chicago. O trigo lidera os ganhos entre as commodities agrícolas, com valorização de 2,67% nos papéis com vencimento em setembro, cotados a US$ 5,4775 por bushel.
Segundo a consultoria Granar, o movimento é impulsionado por compras de oportunidade realizadas por investidores, em uma manhã de forte atividade especulativa. A desvalorização do dólar frente ao euro, que melhora a competitividade das exportações norte-americanas, e os atrasos na colheita e no envio de trigo por países da região do Mar Negro também influenciam os preços.
Fonte: Globo Rural