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Brasil e China vão fabricar o “Ozempic do SUS” por etapas, de forma gradual. Foto: Reprodução/iStock

Brasil se une à China para desenvolver o “Ozempic do SUS”

Brasil e China se unem para desenvolver o Ozempic do SUS e ampliar o acesso a tratamentos contra diabete e obesidade

Brasil e China firmaram uma parceria para desenvolver o “Ozempic do SUS”. A Fiocruz vai conduzir pesquisas em conjunto com a biofarmacêutica chinesa Gan & Lee Pharmaceuticals para criar medicamentos análogos ao hormônio GLP-1. Produzido naturalmente no intestino e responsável por regular o apetite, a glicose no sangue e a sensação de saciedade. O mecanismo, que imita a ação do hormônio no tratamento da diabete tipo 2 e da obesidade, é o mesmo usado em fármacos como o Ozempic e o Wegovy.

Em agosto, um parecer da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) rejeitou a proposta de incluir medicamentos à base de semaglutida e liraglutida no Sistema Único de Saúde (SUS) alegando o alto custo das medicações disponíveis atualmente. O grupo técnico analisou um pedido apresentado pela farmacêutica Novo Nordisk para canetas Wegovy e Saxenda, vendidas a R$ 1 mil cada, em média.

O novo acordo faz parte de um Memorando de Entendimento (MoU) assinado (14) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a vice-presidente da Fiocruz, Priscila Ferraz. Visando promover também pesquisas e produtos para tratamento de cânceres e doenças autoimunes.

“Acreditamos que este projeto será um modelo de colaboração internacional. Capaz de incentivar novas alianças entre empresas chinesas e brasileiras e, principalmente, de contribuir para que mais pacientes tenham acesso a terapias seguras e modernas”, disse o CEO da biofarmacêutica, Wei Chen.