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Prêmio Paralímpicos reconhece os feitos dos atletas que se destacaram nas competições ao longo de 2021

Bolsistas do Governo de MS são vencedores do Prêmio Paralímpicos

Fernando Rufino e Yeltsin Jacques de MS vencem Prêmio Paralímpicos do Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB

Fernando Rufino e Yeltsin Jacques de MS foram vencedores do Prêmio Paralímpicos, maior premiação do paradesporto nacional, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB. Os paratletas foram, portanto, homenageados na noite desta terça-feira (8) em cerimônia realizada em São Paulo – SP.

Medalhistas de ouro na Paralimpíada de Tóquio-2020, ambos são contemplados, em suma, pelo Bolsa Atleta MS Olímpico. Trata-se de um programa de incentivo do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, coordenado pela Fundação de Desporto e Lazer – Fundesporte.

O Prêmio Paralímpicos reconhece os feitos dos atletas que se destacaram nas competições ao longo de 2021. A eleição dos 24 vencedores, um por modalidade, foi feita por uma comissão interna do CPB. Isso partir de uma lista enviada pelas confederações responsáveis por cada uma das modalidades representadas na premiação.

Prêmio Paralímpicos MS

Modalidade paratletismo no Prêmio Paralímpicos

O campo-grandense Yeltsin Jacques foi premiado na modalidade paratletismo, após fazer história na Tóquio-2020, com dois recordes quebrados. Ele garantiu o primeiro ouro do Brasil no paratletismo e o seu primeiro em Jogos Paralímpicos. O paratleta venceu com larga vantagem os 5.000 metros rasos da classe T11. Bateu, portanto, o tempo de 15min13s12, melhor marca das Américas e a dois segundos do recorde mundial.

E o nome de Yeltsin estará para sempre nos livros de história que retratem o esporte paralímpico brasileiro. O sul-mato-grossense foi o responsável, no entanto, por conquistar a 100ª medalha de ouro do Brasil nos Jogos.

Memorável ouro

O memorável ouro, seu segundo na Tóquio-2020, veio nos 1.500 metros rasos T11 e com direito a novo recorde mundial estabelecido. O fundista terminou a prova em 3min57s60 – a melhor marca do planeta era de 3min58s37, atingida pelo queniano Samwel Kimani na Paralimpíada de Londres-2012

Natural de Eldorado e criado em Itaquiraí, Fernando Rufino recebeu a condecoração pela paracanoagem. O “Cowboy de Aço” chegou ao Japão no ano passado para brilhar. E alcançou, portanto, o maior feito da paracanoagem brasileira até hoje em Jogos Paralímpicos, conquistando a tão esperada medalha de ouro. Em sua primeira participação, Rufino faturou o ouro nos 200 metros da classe VL2, canoa havaiana para atletas com deficiência física. Chegou, portanto, à melhor marca da história da prova – 53s077.

MS Olímpico

Fernando Rufino e Yeltsin Jacques são beneficiários do programa Bolsa Atleta na categoria MS Olímpico. Anunciada pelo governador Reinaldo Azambuja no lançamento do pacote de investimentos MS +Esporte em 2021. A nova bolsa auxilia atletas de Mato Grosso do Sul que estiveram, dessa forma, na Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio-2020.

O suporte financeiro do Governo do Estado garante, portanto, que estes desportistas continuem o treinamento de alto rendimento durante o ciclo olímpico de Paris-2024. O auxílio é, portanto, de R$ 5 mil para atletas e paratletas participantes dos jogos; R$ 7 mil para medalhistas e de R$ 3 mil para os técnicos.