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Banco Central mantém Selic e encerra sete altas consecutivas. Manutenção da taxa é compatível com a meta da inflação no médio prazo Foto: Ag. Brasil

Copom mantém Selic em 15% ao ano e encerra sequência de altas

Banco Central mantém Selic em 15% e encerra sete altas consecutivas

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central mantém a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano, encerrando uma sequência de sete altas consecutivas. A decisão foi unânime entre os nove membros do colegiado.

De acordo com o comunicado divulgado após a reunião, a manutenção da taxa é compatível com a meta de convergência da inflação no médio prazo, sem descuidar da estabilidade econômica e da geração de empregos.

“Essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o texto oficial do BC.

A Selic segue, assim, no maior patamar em quase duas décadas. A última vez que a taxa esteve nesse nível foi em julho de 2006. Ou seja, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele período, a Selic alcançou 15,25% ao ano. Portanto, a comparação destaca a elevação atual dos juros. Além disso, ressalta o contexto histórico da política monetária no Brasil.

Participaram da decisão os diretores Gabriel Galípolo (presidente), Ailton de Aquino Santos, Diogo Guillen, Gilneu Vivan, Izabela Correa, Nilton David, Paulo Picchetti, Renato Gomes e Rodrigo Teixeira.

Cenário internacional

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve, o Banco Central americano, também optou por manter a taxa básica de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano, pela quinta vez consecutiva.

A votação, no entanto, não foi unânime: dois dos sete membros do conselho discordaram da manutenção, algo incomum. Foi a primeira vez em 30 anos que uma decisão do Fed não alcançou consenso, sinalizando possíveis divergências internas sobre o ritmo da política monetária diante do cenário econômico.

O Comitê de Política Monetária (Copom) demonstra, assim, prudência e compromisso com a estabilidade econômica. Além disso, a manutenção da Selic em 15% sinaliza equilíbrio entre controle da inflação e fomento ao emprego. Da mesma forma, a decisão unânime reforça a confiança no cenário nacional. Entretanto, o contexto global exige atenção contínua, especialmente frente às divergências no Federal Reserve dos EUA. Portanto, o acompanhamento constante dos indicadores econômicos permanece imprescindível para garantir o crescimento sustentável.

Fonte: aloalobahia.com