No mês que vem, o valor para inscritos no Bolsa Família será, em média, de R$ 230: valor cheio depende de aprovação do Congresso
O ministro da Cidadania, João Roma, confirmou que os pagamentos do Auxílio Brasil em novembro mas com um valor menor ao anunciado. O benefício é o substituto do Bolsa Família que começarão a ser pago com um valor mínimo de R$ 400. No entanto, o ministro não deu detalhes sobre como o governo vai pagar o benefício.
Sabe-se, no entanto, no mês de novembro, o novo valor do Auxílio Brasil, só começará a ser pago em dezembro e depende da aprovação do Congresso.
Auxílio Brasil para as famílias
Os parlamentares analisam a PEC dos Precatórios, incluindo desse modo, medidas para mudar a metodologia de reajuste do teto de gastos, a regra que limita o crescimento da dívida pública.
Atualmente, os beneficiários do Bolsa Família recebem, em média, R$ 190. O reajuste desse valor será 20% e vai elevar o benefício médio para R$ 230 no mês que vem. A expectativa é que haja, com o Auxílio Brasil, um aumento no número de famílias atendidas de 14 milhões para 17 milhões de famílias.
Já o auxílio emergencial acaba no fim de outubro. Durante o período de sua existência, foram gastos com ele cerca de R$ 365 bilhões.
Portanto, o Auxílio Brasil terá três modalidades principais no benefício básico: para primeira infância, composição familiar e superação da extrema pobreza. O programa vai unificar o Auxílio Esporte Escolar; a Bolsa de Iniciação Científica Júnior; o Auxílio Criança Cidadã, Assim como, o Auxílio Inclusão Produtiva Rural; o Inclusão Produtiva Urbana; e o Benefício Compensatório de Transição.
O programa é destinado a famílias em situação de pobreza (renda por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178) ou extrema pobreza (renda por pessoa de até R$ 89 por mês) e que tenham em sua composição gestantes, mães que amamentam, crianças ou adolescentes entre 0 e 21 anos.
Base maior que a do Bolsa Família, menor que a do auxílio emergencial
Hoje o Bolsa Família atende a 14 milhões de pessoas. O novo programa será para 17 milhões de beneficiários, afirmou o ministro. Entretanto, esse benefício será dado por um ano apenas.
A expansão será feita zerando a fila do Bolsa Família. A base, no entanto, é bem menor que os cerca de 40 milhões que receberão este mês a última parcela do auxílio emergencial.