Medida foi publicada nesta terça no Diário Oficial
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) renovou a dispensa de registro sanitário das vacinas Jynneos e da vacinas Imvanex, ambas adquiridas pelo Ministério da Saúde para prevenção da mpox. A medida entrou em vigor (27), após sua publicação no Diário Oficial da União.
De acordo com o texto, a diretoria colegiada da agência decidiu, por unanimidade, autorizar, em caráter excepcional e temporário, a renovação da dispensa de registro sanitário dos imunizantes por um prazo de 180 dias. Contudo, a contar de 23 de agosto de 2024.
A Bavarian Nordic, na Dinamarca, fabrica a vacina Jynneos, enquanto a IDT Biologika GmbH, na Alemanha, fábrica a Imvanex. Segundo a Anvisa, ambas as doses se referem a um mesmo produto, com nomenclatura diferente nos Estados Unidos e na Europa.
Compra emergencial
No último dia 15, o Ministério da Saúde informou que negocia a aquisição emergencial de 25 mil doses de vacinas contra a mpox junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como emergência em saúde pública de importância internacional.
Durante a primeira emergência global por mpox, em 2023, a Anvisa já havia autorizado o uso emergencial da vacina Jynneos, já que o insumo não era licenciado no Brasil. Nós renovamos a autorização em fevereiro, mas ela expiraria este mês.
Adultos a partir dos 18 anos podem receber esse imunizante. Segundo a agência, que possui validade de até 5 anos quando conservado em temperaturas entre -60°C e -40°C.
Vacina brasileira – Anvisa vacinas mpox
Na semana passada, o Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), informou estar próximo de iniciar a última etapa no desenvolvimento de uma vacina nacional contra a mpox – os testes em humanos.
“A equipe está produzindo o chamado Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) para enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E, assim, receber o sinal verde para começar os testes em humanos”, afirmou.
O imunizante brasileiro ganhou maior projeção após a declaração de emergência global em razão do risco de disseminação e de uma potencial nova pandemia. A dose, entretanto, já vinha sendo desenvolvida há dois anos, desde a primeira emergência
Fonte: Agência Brasil