Previsão é de que as obras durem dois anos, que terão custos totais de R$ 80 milhões
A prefeitura de Campo Grande (MS) vai construir um novo prédio para abrigar a Feira Central da cidade, que há 15 anos, funciona na região da estação ferroviária, nos altos da Rua 14 de Julho. Tem previsão de investimento de R$ 80 milhões.
Pelo projeto, a construção será erguida onde, atualmente, funciona o estacionamento do local. O prédio terá de dois andares e 11,5 mil m² vai abrigar a nova Feira Central. O projeto prevê dois andares com 5,5 mil m² no térreo e 6 mil m² no segundo pavimento, espaço multiuso de 700 m² destinados para eventos, contando inclusive com arquibancada retrátil e uma praça em referência ao Japão na entrada, além de anfiteatro ao ar livre e outras novidades.
Segundo Max Freitas, secretário municipal de Cultura e Turismo, a obra divide-se em quatro etapas. A primeira, no valor de R$ 15 milhões, já teve recurso garantido pela bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso. “Agora, vamos atrás de recursos estaduais e também do Município para as outras etapas”, explica.
Feira Central abriga mais de 300 empresas e cerca de 1.200 comerciantes
A previsão é de que as obras durem dois anos. A primeira etapa termina em oito meses. A Prefeitura assinou o contrato da primeira etapa e apresentou detalhes do projeto, em setembro. “Será uma obra audaciosa que dará um novo olhar para a Feira, que é um ponto turístico de Campo Grande”, pontua o secretário.
Com 95 anos de história, a Feira Central abriga mais de 300 empresas e cerca de 1.200 comerciantes. No local, realiza-se a tradicional Festa do Peixe e o Festival do Sobá.
Promover atividades culturais
Associação da Feira Central, Cultural e Turística de Campo Grande é uma associação civil, com autonomia para administração da Feira Central, constituída por número limitado de associados e exclusiva dos feirantes da Feira Central de Campo Grande.
Essa Associação tem, portanto, principal objetivo e finalidade, promover atividades culturais nas suas várias formas de expressão. Isso para divulgar a cultura local e regional, bem como toda e qualquer atividade que possa valorizar e fortalecer a cultura sul-mato-grossense. Visa a valorização da Feira Central em todos os seus aspectos, principalmente em sua valorização como patrimônio cultural e turístico da cidade.
