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A atualização cadastral e a declaração de rebanhos são medidas fundamentais para garantir o controle e a prevenção de doenças.

Atualização cadastral de rebanhos em MS é prorrogada

Esses percentuais apresentem um progresso significativo para alcançar a plena adesão

Para atender as necessidades dos pecuaristas e garantir a regularização de registros em Mato Grosso do Sul, o Iagro estendeu até o dia 15 de junho o prazo para que os produtores façam a atualização cadastral e a declaração semestral de rebanhos.

Dessa forma, até o fim do mês passado, 36% das explorações pecuárias na região do Planalto já tinham realizado a atualização, enquanto 40% das explorações pecuárias no Pantanal estavam em conformidade.

Esses percentuais, embora apresentem um progresso significativo, ainda estão aquém do necessário para alcançar a plena adesão.

Depois deste prazo, ele só será reaberto em novembro, entre os dias 1º de novembro a 30 de novembro. Mas, vale ressaltar que os procedimentos são obrigatórios para as propriedades com bovídeos e também para as que tem outras espécies, como aves, ovinos, equinos, asinos, muares, abelhas, bichos da seda e animais aquáticos.

Por isso, a atualização cadastral e a declaração de rebanhos medidas fundamentais para garantir o controle e a prevenção de doenças, além de promover a rastreabilidade e a transparência na produção agropecuária. A atualização cadastral deve incluir o número total de animais existentes na propriedade por espécie e categoria.

Durante a declaração semestral, os produtores também devem fornecer informações sobre nascimento, mortalidade, consumo e evolução dos rebanhos, de acordo com os parâmetros estabelecidos em atos normativos.

Sendo assim, é fundamental ressaltar que a omissão de informações ou a prestação de informações falsas sujeita o declarante às medidas e sanções cabíveis, caracterizando o descumprimento de deveres jurídicos e sanitários. A falta de atualização pode resultar na interdição ou suspensão das atividades a qualquer momento, caso sejam constatadas irregularidades.

Pecuária no Pantanal

A pecuária no Pantanal acompanhou a colonização realizada após a exploração do ouro na Baixada Cuiabana, com a gradual ocupação das pastagens nativas da planície. Com o término do ciclo do ouro, a pecuária expandiu-se pela região do Pantanal, tendo as práticas de manejo adaptadas para as peculiariedades regionais.

O bovino ibérico, trazido pelos colonizadores,   gradativamente se adaptou ao ambiente, dando origem ao “Pantaneiro ou Tucura”. Charque e couro eram os principais produtos, exportados através do rio Paraguai.

Fonte: embrapa