Outras datas na história já existiram para celebrar o ano novo
O Ano Novo está chegando. Para muitos de nós, é hora de fazer planos, resoluções ou começar do zero. Das festas em família a queima de fogos em lugares paradisíacos, essa celebração sempre carregou sentimentos e significados para muitas pessoas.
Embora seja uma das datas mais celebradas e importantes do mundo, há muita história por trás dela que é desconhecida por boa parte da população. Por exemplo, você sabia que nem todo mundo comemora o Ano Novo sempre em 1° de janeiro?
Talvez, o engano mais recorrente entre as pessoas é pensar que o Ano Novo sempre se celebrou em 1° janeiro. Mas ao longo dos séculos as coisas já foram muito diferentes — ainda são. Por exemplo, os gregos festejavam a data por ocasião do solstício de inverno, em 20 ou 21 dezembro. Os egípcios, segundo o historiador romano Censório, celebravam mais uma volta da Terra em torno do Sol no mês de julho.
Diferentes datas para o ano novo
Nos tempos do domínio romano, março era considerado o primeiro mês do ano. Contudo, em 46 a.C., o imperador Júlio César criou o calendário juliano, usado pelos cristãos ortodoxos até hoje, visando corrigir alguns erros. Porém, nem ele conseguiu padronizar as coisas. Os séculos foram passando e a data continuava a flutuar, sendo que em alguns momentos caia no mesmo dia que o Natal.
Apesar de toda essa bagunça ao longo dos séculos e a seleção da data de Ano Novo ter sido arbitrária e sem sentido em vários momentos, há uma perspectiva astronômica por trás dela: no início de janeiro é o período em que o planeta Terra está mais próximo do Sol, ponto conhecido como periélio.
Atualmente, 1° de janeiro se tornou universalmente conhecido como o início de um novo ano. Ainda assim, há países que tem suas próprias convenções para determinar a data, como é o caso da China, Arábia Saudita, Nepal, Irã e Afeganistão.