Anec projeta aumento nas exportações de soja em novembro, impulsionado pela forte demanda global e desempenho recorde do agronegócio brasileiro
As exportações de soja do Brasil deverão somar 4,26 milhões de toneladas em novembro, quase 500 mil toneladas acima do previsto na semana passada e um crescimento de mais de 82% frente a igual mês do ano passado, estimou a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), (11).
A entidade também elevou sua previsão para os embarques de milho brasileiro, projetando agora 6,04 milhões de toneladas no mês, contra 5,57 milhões esperados na previsão passada. Se confirmado, o volume embarcado cresceria 22,7% no comparativo anual.
Além disso, para o farelo de soja, a previsão da Anec foi elevada para 2,47 milhões de toneladas exportadas em novembro, contra 2,23 milhões estimados na semana anterior e 1,73 milhões um ano antes (+42,7%).
O ajuste positivo para as três commodities sublinha a demanda global forte, a eficiência da logística portuária e a consolidação do Brasil como fornecedor fundamental. Especialmente em um cenário de safras recordes e incertezas geopolíticas.
Sobre a exportação de soja
Por fim, confira quando começou as exportações de soja no Brasil.
As exportações de soja no Brasil começaram de forma mais expressiva na década de 1970, quando o país passou a se consolidar como um grande produtor agrícola.
Antes de 1960: a produção de soja era pequena e voltada quase toda para o consumo interno, principalmente no Rio Grande do Sul.
Década de 1970: o governo brasileiro incentivou fortemente o cultivo e a industrialização da soja, com políticas de crédito rural e investimentos em infraestrutura. Contudo, foi nesse período que as primeiras exportações significativas começaram, principalmente para a Europa e o Japão.
Anos 1980 em diante: o Brasil se consolidou como grande exportador, e a soja passou a ter peso central na balança comercial.
Hoje: o país é um dos maiores exportadores de soja do mundo, ao lado dos Estados Unidos.
Fonte: forbes





