Anec projeta (12) aumento das exportações de soja, farelo e milho do Brasil em agosto, mais do que as expectativas iniciais
As exportações de soja, farelo de soja e milho do Brasil em agosto deverão crescer mais do que as expectativas iniciais baseadas na programação de navios, de acordo com dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
Os exportadores estimaram a exportação de soja em 8,8 milhões de toneladas, acima dos 8,15 milhões previstos na semana anterior e dos 7,98 milhões exportados em agosto do ano passado.
Desse modo, projeta-se que o Brasil exportará 2,27 milhões de toneladas de farelo de soja, contra 1,74 milhão na semana anterior e 2,1 milhões no mesmo mês do ano passado.
Além disso, a exportação de milho, por sua vez, alcançará cerca de 8 milhões de toneladas, versus 7,58 milhões na semana anterior e 6,4 milhões no mesmo mês do ano passado.
Sobre a exportação de soja, farelo de soja e milho
Dessa forma, veja como funciona a exportação desses três alimentos.
A exportação de soja, farelo de soja e milho envolve várias etapas e agentes, desde a produção no campo até a chegada do produto aos compradores internacionais. Confira:
1. Produção e armazenamento
Produtor rural: planta e colhe a soja ou milho.
Armazéns e cooperativas: produtores armazenam temporariamente a produção em silos ou cooperativas até que surja demanda para venda no mercado internacional.
2. Comercialização
Venda no mercado interno ou externo:
O produtor pode vender diretamente a tradings (empresas de exportação) ou intermediários.
Preço negociado depende do mercado interno e da cotação internacional da soja, farelo e milho, que seguem bolsas como a CBOT (Chicago Board of Trade).
3. Processamento (quando aplicável)
Soja: Pode ser exportada em grão ou processada em farelo de soja (para ração animal) ou óleo de soja (para indústria alimentícia).
Milho: Geralmente é exportado em grão, mas também pode ser processado em milho moído, farelo ou amido.
4. Logística e transporte
Transporte interno: caminhões ou trens levam a produção até portos ou terminais de exportação.
Armazenagem portuária: silos e armazéns mantêm o produto antes do embarque.
Transporte marítimo: O produto é carregado em navios graneleiros para os países compradores.
5. Documentação e regulamentação
Exportador/trading: Prepara documentos como:
Nota fiscal de exportação
Certificado fitossanitário (garante que o produto está livre de pragas)
Contrato de venda internacional
Agências governamentais: Como a Receita Federal, o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e órgãos de comércio exterior fiscalizam e liberam a exportação.
6. Venda internacional
Comprador estrangeiro: paga o produto conforme contrato (geralmente em dólar).
Frete e seguro: normalmente pagos pelo exportador ou conforme contrato (Incoterms).
Entrega: Navio chega ao porto do país comprador e o produto é descarregado para distribuição local.
Fonte: comprerural/foto: Meta AI