Com recomendação de líderes e mudança de voto, aporte de R$ 60 milhões para Cassems é aprovado
Os deputados estaduais aprovaram no dia 31/8 por 18 votos a cinco o projeto de lei na ALEMS do Governo do Estado que garante aporte de R$ 60 milhões para ajuda a Cassems.
No início da votação, os líderes dos dois blocos na Assembleia Legislativa, Márcio Fernandes (MDB) e Jamilson Name (PSDB), orientaram os demais deputados a votarem favorável.
Dessa forma, a recomendação não teve efeito para os deputados Neno Razuk (PL), Lídio Lopes (Patriota) e Coronel David (PL), que estão nos blocos governistas e votaram não ao aporte, contrariando os líderes.
Já o deputado Lucas de Lima (PDT), que votou não na constitucionalidade, hoje disse sim, seguindo a recomendação dos líderes. Mas, Rafael Tavares (PRTB) e João Henrique (PL) não integram os blocos e também votaram contra.
Por isso, na ALEMS os R$ 60 milhões para a Cassems que divididos em duas vezes, em 2023 e 2024, mas os valores e o mês do repasse não constam no projeto encaminhado.
Com o aporte, a Cassens prometeu reduzir o valor de reajuste, de R$ 45 para R$ 35 reais, para servidores do Estado e dependentes. Então, agregados e municípios não terão esta redução.
Também foram excluídas cobranças de fatores participativos de órteses, próteses, materiais especiais e tratamentos odontológicos. A diretoria da Cassems também se comprometeu a realizar uma força tarefa para resolver problemas e melhorar o atendimento.
A Cassems afirma ter investido R$ 290 milhões durante a pandemia da COVID, sem retorno do governo, o que gerou um passivo de R$ 190 milhões.
Segundo Ricardo Ayache, diretor da Cassems, a instituição tem hoje R$ 90 milhões em caixa, o que resulta em um desequilibrio de R$ 60 milhões.
Por 15 votos a 6, ALEMS aprova repasse de R$ 60 milhões para Cassems; vai para segunda votação
Os deputados estaduais aprovaram na manhã desta terça-feira, em primeira votação, o projeto de lei que garante R$ aporte de 60 milhões para Cassems.
Por isso, o projeto aprovado com 15 votos favoráveis e seis contrários, dos deputados Rafael Tavares (PRTB), Lídio Lopes (Patriota), Neno Razuk (PL), Coronel David (PL), Lucas de Lima (PDT) e João Henrique (PL).
A votação marcada por debate entre deputados, acompanhado por um bom número de servidores. Os deputados João Henrique (PL) e Rafael Tavares (PRTB) questionaram o repasse, com aumento de cobrança ao servidor.
Já o deputado Pedro Kemp (PT) explicou que a dívida da Cassems soma 150 milhões, segundo apresentou a gestão, e que o aporte não chega a esse valor. “Além disso, a taxa ao servidor seria R$ 45 e baixada para R$ 35, com fim de participação em órteses, próteses e cirurgias. Vai aliviar, mas não vai resolver o problema”, disse.
Zé Teixeira (PSDB) defendeu que a Cassems tem 11 unidades de atendimento e elogiou o atendimento. “Eu tenho outro plano de saúde, pago fortuna e nem olham para mim. E nunca vi falarem do atendimento da Cassems, sabemos do bom atendimento”, pontuou.
Sendo assim, com o aporte, a Cassems prometeu reduzir o valor de reajuste, de R$ 45 para R$ 35 reais, para servidores do Estado e dependentes. Agregados e municípios não terão esta redução.
Fonte: alems