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O crescimento do agronegócio brasileiro é acentuado em algumas regiões. Foto: criação OpenAI/ChatGpt- Enews

Agronegócio brasileiro cresce quase 6% em 12 meses

Levantamento mostra que o crescimento do agronegócio foi puxado pela região Sudeste

Nos últimos anos, o crescimento do agronegócio brasileiro tem sido impulsionado por uma série de fatores que vão além da simples expansão territorial. A região Sudeste, que já é reconhecida como o motor econômico do país, teve um papel decisivo nesse aumento de 5,8% na representatividade do setor. Esse crescimento deve-se a uma combinação de fatores como investimentos em tecnologia, melhorias na infraestrutura logística e um ambiente de negócios favorável.

Marcos Pazzini, responsável pela IPC Maps, destaca que a concentração de empresas do agronegócio na região Sudeste não é apenas uma questão de números, mas reflete a capacidade da região de atrair investimentos e inovar no setor. A proximidade dos principais mercados consumidores, a disponibilidade de mão de obra qualificada e o acesso facilitado a financiamentos e crédito rural são outros elementos que explicam essa concentração.

No entanto, o crescimento do agronegócio não se limita ao Sudeste. O Sul, com suas 36 mil unidades, também se destaca por sua forte tradição agrícola. Isso por abrigar algumas das maiores cooperativas do país, que são fundamentais para a estruturação do setor. Assim, a região Centro-Oeste, por sua vez, continua a ser um importante celeiro agrícola, com destaque para o estado de Mato Grosso, que é líder na produção de soja e milho.

Apesar de estarem nas últimas posições em termos de número de empresas, as regiões Norte e Nordeste apresentam um potencial significativo de crescimento. No Norte, a expansão da fronteira agrícola, especialmente em estados como Pará e Tocantins, vem ganhando força. Nesse sentido, no Nordeste, a diversificação das culturas e a adaptação às condições climáticas têm possibilitado avanços importantes, mesmo em um cenário desafiador.

Distribuição geográfica

A pesquisa da IPC Maps também evidencia a importância das grandes empresas no agronegócio, que, com suas mais de 760 mil CNPJs, são as principais responsáveis pela geração de empregos no setor. Embora o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) seja relativamente baixo, com 74.581 registros, a tendência é que esse número cresça à medida que mais pessoas busquem empreender no setor agropecuário, especialmente em áreas como agroindústria e agricultura familiar.

Outro ponto relevante do estudo é a distribuição geográfica dos maiores mercados do agronegócio. Dessa forma, estados como São Paulo e Minas Gerais lideram devido à sua forte base industrial e à presença de grandes produtores. O Paraná e o Rio Grande do Sul destacam-se por sua produção diversificada, que inclui grãos, carnes e leite. Mato Grosso e Goiás, por outro lado, são referências na produção de grãos e pecuária de corte, consolidando-se como pilares do agronegócio nacional.

Em resumo, o agronegócio brasileiro continua a ser uma força motriz da economia nacional, com a região Sudeste puxando o crescimento, mas com todas as regiões do país contribuindo de maneira significativa. O futuro aponta para um setor ainda mais dinâmico e diversificado, com um potencial de crescimento significativo, especialmente em áreas que ainda estão em desenvolvimento, como o Norte e o Nordeste.

Cotação Agrícola para Segunda-feira 12 de Agosto 2024

Soja saca 60kg – R$ 118,00

Milho saca 60kg – R$ 50,00

Trigo – TIPO PÃO

PH 78/84 saca 60kg – R$ 77,00

Corretivo de Solo (Granel-Entregue):

GESSO AGRÍCOLA – R$ 390,00

CALCÁRIO CALCÍTICO – R$ 268,00

CALCÁRIO DOLOMÍTICO – R$ 238,00

Preços válidos das 10h30min às 15h00min