A nova unidade deve contar com uma área total de 15 mil metros quadrados
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) anunciou na manhã desta quinta-feira, a construção do primeiro hospital público municipal.
Dessa forma, o Complexo Hospitalar Municipal contará com 250 leitos de internação, 10 salas de cirurgia, centro de diagnóstico por imagem e suporte de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Segundo a prefeitura, a implementação da nova unidade será fruto de uma Parceria-Público-Privada (PPP), com investimento de R$ 200 milhões.
Por isso, com o hospital a prefeitura quer ampliar a oferta de serviços e absorver parte da demanda reprimida por exames de diagnóstico e cirurgia. A expectativa é de que o hospital atenda uma média de 1,5 mil pessoas, sendo todos os atendimentos regulados.
“Há 1 ano e meio a nossa equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), tendo o suporte do Ministério da Saúde, vem estudando a necessidade da criação desta unidade, diante do aumento na demanda. Especialmente de procedimentos eletivos e exames, impulsionada pela pandemia de Covid-19. Mas, com esta nova unidade em funcionamento, iremos dobrar a nossa capacidade de atendimento. Além disso, assegurar à população uma assistência mais célere e de melhor qualidade”, declarou a prefeita.
A prefeitura estuda três locais para a instalação do hospital, que deve ser iniciado ainda neste ano, com previsão de entrega em 12 meses.
A nova unidade deve contar com uma área total de 15 mil metros quadrados, sendo 10 mil metros quadrados de área construída, que irão abrigar toda a estrutura de atendimento, incluindo heliponto.
Adriane primeiro hospital municipal
Com a unidade em funcionamento, iremos conseguir absorver a demanda de pacientes que hoje se encontram nas dez unidades de urgência e emergência do município. Além disso, boa parte da fila por exames e procedimentos de pequeno e médio porte que caso não realizados com maior brevidade possível podem evoluir para complicações maiores, aumentando assim a complexidade e, consequentemente, sobrecarregando ainda mais os nossos serviços, explicou o secretário de Saúde, Sandro Benites.
Sendo assim, a previsão é de que o complexo reúna, em um só local, o atendimento especializado e de diagnóstico. Desse modo, possibilitará a oferta de procedimentos de cirurgia geral, como hérnia, vesícula, oftalmologia. Assim como, ortopedia e pediatria, além de exames de ressonância, tomografia, ultrassom, colonoscopia, endoscopias, entre outros.
Foto: Divulgação/PMCG
