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Um único dia, mais de 6 mil atendimentos para 2,8 mil mulheres no histórico da Ação Cidadania Para Elas, realizada no Albano Franco.

Ação Cidadania Para Elas presta 6 mil atendimentos em MS

300 voluntários levando serviços de 35 instituições parceiras, sendo 12 do Governo do Estado de MS

Um único dia, mais de 6 mil atendimentos para 2,8 mil mulheres com o resultado de garantia de direitos e cidadania para elas e o desfecho histórico da Ação Cidadania Para Elas, realizada no Albano Franco neste sábado trouxe sorrisos e satisfação a quem pode aproveitar dezenas de serviços em um só lugar.

Por isso, a cozinheira, dona Sebastiana Batista, de 71 anos, veio da aldeia indígena Marçal de Souza, na região do Tiradentes. Chegou cedo, em um ônibus mobilizado pela Secretaria de Estado da Cidadania.

“Eu vim ver a questão da água e das ações sociais, é muito importante ações assim, tem um monte de serviços e tudo de graça, as pessoas precisam aproveitar”, ressalta a indígena Terena.

Então, a Deficiente visual, Bruna Gonçalves, de 29 anos, veio do Jardim Noroeste, e comemorava na Ação Cidadania Para Elas a autonomia e o direito de ir e vir. Depois de perder a visão em 2018, a jovem passou pela vacinação contra a COVID, maquiagem e orientação médica.

Depoimentos

“Me senti mais viva, mais mulher, eu estou tendo minha independência, sabe? Vir aqui foi maravilhoso, eu não conhecia as questões do direitos da mulher que sofre violência, o que se pode fazer caso isso aconteça, e eu ainda renovei a inscrição da minha casinha, que o meu sonho é ter meu apartamento. Saí daqui realizada”, descreve.

 

Gestante, Gleycy Hellen Pinheiro, de 25 anos, espera Laviny para daqui dois meses. Na ação, a jovem foi até o estande da Associação de Doulas de MS, onde recebeu pintura e orientações sobre parto e amamentação.

“Eu vim do bairro São Francisco para fazer o RG. Minha passagem por aqui foi ótima, me ensinaram sobre estação, parto, e ainda tiveram vários brindes”, comenta.

Da mesma maneira, do bairro Rita Vieira, Zonemi Dutra, de 75 anos, e Rosane Santana, de 43, ouviam as orientações sobre autoteste HIV e prevenção às infecções sexualmente transmissíveis. “Muito legal as informações, estou levando testes e preservativos. Isso é bom porque incentiva as pessoas. Não precisa ter medo, é tudo simples e isso esclarece para a prevenção”, descrevem.

Mulheres

Subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Manuela Nicodemos Bailosa, enfatizou que a ação contou com uma série de atendimentos através da rede especializada para atender mulheres em situação de violência, como a Casa da Mulher Brasileira, Ceamca e também a Deam.

“Aqui está a equipe técnica da Casa da Mulher Brasileira, que como vocês sabem, é um lugar que a gente vai para abrir com um boletim de ocorrência. Além disso, para ser atendida pela psicóloga, pela assistente social, pela defensora pública, para pedir medida protetiva de urgência. Dessa forma, a Casa da Mulher Brasileira é um lugar que a gente precisa conhecer. Além de  falar sempre da sua existência e que devemos fortalecer esse trabalho muito importante que salva vidas.

Por isso, gostaríamos de divulgar um número para todo mundo ter na agenda, o 180. Esse número é a central de atendimento às mulheres em situação de violência. Desse modo, o 180 é um telefone que a gente liga para perguntar o que fazer diante de uma situação de violência, onde você pode fazer uma denúncia anônima que ninguém vai saber. Entretanto, infelizmente vivemos um índice de feminicídio muito alto. Por isso, nós precisamos denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher”.

Ação em números

Sendo assim, foram mais de 300 voluntários levando serviços de 35 instituições parceiras, sendo 12 do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. No total, 2.803 mulheres passaram pela Ação Cidadania Para Elas num total de 6.179 atendimentos.

Fonte: gov.ms