Os golpes em postos vão muito além da adulteração de combustível ao abastecer o carro; entenda a seguir
Na hora de abastecer o carro nos postos, é comum que os condutores busquem sempre por um local de confiança para evitar golpes ligados à adulteração do combustível. Porém, atualmente, há golpes que vão além da gasolina, álcool ou diesel de má qualidade.
O Ministério Público de São Paulo e a Receita Federal revelaram em agosto deste ano um esquema criminoso em que o PCC adulterava gasolina, aplicava fraudes nas bombas dos postos e lavava dinheiro, aumentando ainda mais a preocupação do público.
Por isso, quem tem algum tipo de veículo precisa estar muito atento para não sofrer prejuízos financeiros ou até mesmo com danos no automóvel. A seguir, o MS POST traz os 6 golpes mais comuns ao abastecer o combustível do carro em postos.
Confira os golpes mais comuns em postos de combustíveis
As armadilhas colocadas por criminosos hoje em dia nos postos de combustíveis englobam adulteração no produto, cobranças indevidas, fraudes nas bombas e outras. A seguir, confira cada uma delas de forma detalhada.
1. Bomba que injeta ar
Um dos golpes mais comuns é adulterar as bombas para injetar ar no lugar de combustível, fazendo com que o consumidor acredite ter abastecido o carro com o volume que aparece no visor do automóvel. O ar comprimido, na verdade, aparece em parte do que o medidor acusa. Assim, a pessoa acaba tendo um prejuízo financeiro, pois paga mais do que deveria.
Sobretudo, uma dica importante para não cair neste golpe é conferir se o visor da bomba está zerado e ver o abastecimento por completo. O ideal é sair do veículo para acompanhar. Solicite ao frentista o volume real que ele colocou no tanque se tiver dúvida sobre algo. Caso tenha um erro na quantidade, denuncie o posto às autoridades competentes.
2. Bomba burra
A bomba burra ou bomba chipada, também engana os consumidores ao mostrar que uma determinada quantidade de combustível entrou no carro, mas na verdade o volume é menor. Desse modo, o usuário programa o equipamento por meio de um controle de acionamento remoto ou aplicativo.
Nesse caso, o recomendável é sempre solicitar que o abastecimento seja realizado por litros em vez de dinheiro. Também vale saber o volume de litros do tanque de seu carro para poder questionar o posto caso a quantidade colocada não corresponda ao que deveria indicar no visor do automóvel.
3. Postos clones
Há muito tempo há quem clone postos de gasolina para iludir os consumidores. Contudo, eles pintam o estabelecimento com as cores de distribuidores tradicionais como BR, Shell, Ipiranga e demais logotipos que remetam a essas marcas de renome no mercado.
O grande problema disso é que muitas vezes esses postos de combustíveis oferecem o produto por um valor mais baixo em relação aos demais estabelecimentos da região e ainda têm uma gasolina de qualidade duvidosa.
Ao identificar um posto sem bandeira que finja ser de uma marca famosa, a pessoa pode denunciá-lo no Instituto Combustível Legal (ICL)
4. Troca de óleo sem necessidade
Frentistas de postos desonestos dizem aos clientes que seus veículos precisam trocar óleo ou filtros e que, se não fizerem isso, o motor poderá ser comprometido em breve.
O problema é que há pessoas que agem de má-fé e fazem essa recomendação mesmo que o carro do motorista não esteja precisando dessa manutenção. Se o condutor for alguém que não tem conhecimento em relação às necessidades do próprio carro, ele pode cair nesse golpe e autorizar a troca, gastando um valor desnecessário.
Para evitar dores de cabeça, é ideal conhecer os intervalos adequados para trocar o óleo e os filtros.
5. Impedir o abastecimento total do tanque
Postos com frentistas de má fé interrompem o abastecimento antes que o tanque seja completado. Porém, na hora de cobrar, colocam o valor total informado na bomba. Isso pode pegar muitos motoristas que andam desatentos ao painel do carro.
Nesse caso, sempre veja o nível de combustível no painel depois do abastecimento. Por outro lado, fale para o frentista encher o tanque até que a bomba desligue automaticamente. Portanto, outro ponto primordial é prestar bastante atenção a cada etapa do processo de abastecimento.
6. Golpe do reajuste
Se você abasteceu o seu veículo e notou que o valor que está sendo cobrado está maior do que o que aparece na bomba, cuidado, pois você pode estar sendo uma vítima do “Golpe do reajuste”. Muitas pessoas acabam caindo nessa fraude e só percebem depois de fazer o pagamento.
Por fim, é ideal que o consumidor se informe sobre o preço do litro e o total a ser cobrado. Todavia, após o abastecimento, veja se a quantia que está registrada na bomba é a mesma na maquininha de cartão ou nota fiscal.