Exercite o cérebro para evitar doenças
Os exercícios são muito importantes para a saúde do cérebro. Sobretudo para evitar casos de demência. Pois a tendência é que essas doenças, como o Alzheimer, por exemplo continuem a subir. Aliás, esses casos devem triplicar até 2050. Segundo estimativa apresentada na Alzheimer’s Association International Conference. Neste cenário, é importante buscar estratégias para manter a saúde cerebral. Até mesmo ainda quando sendo jovens.
Além disso, o desenvolvimento do cérebro se completa por volta dos 20 anos. No entanto, passado este ponto, as funções cognitivas começam a reduzir gradualmente. Em outras palavras, após este período, já é importante exercitar a mente. Sobretudo para que se obtenha vantagens no futuro.
Segundo neurocientistas, diferentes fatores de riscos podem impactar a saúde mental. E esses com certeza, devem ser modificados. A começar por uma alimentação saudável. Bem como em relação a nossa socialização. Onde devemos manter contato com amigos ou familiares próximos.
“Entretanto, há motivos para sermos otimistas. Porque há coisas que você pode fazer. Como adotar novos hábitos para manter o bom funcionamento do cérebro. E ainda se proteger do risco de demência”. Informações dadas pelo neurocientista cognitivo Christian Jarrett. Em seu artigo publicado na revista Science Focus.
Confira a recomendação de 6 exercícios para o cérebro e hábitos para manter sua saúde mental.
1. Construir uma reserva cognitiva
Primeiramente, o que é reserva cognitiva? Reserva cognitiva é a ideia de que pessoas com elevado grau de escolaridade. Bem como, elevadas exigências intelectuais no trabalho apresentem melhores condições de “proteger” o cérebro. Sobretudo, no processo de envelhecimento. Evitando assim, a demência, em especial, a Doença de Alzheimer.
Para manter a saúde do cérebro, é importante construir uma reserva cognitiva. A partir dela, algumas pessoas compensam a degeneração por causa da idade ou por doenças neurológicas. Reserva cognitiva é a capacidade do cérebro resistir a uma lesão. E ainda: é uma proteção contra o envelhecimento.
Mesmo se a pessoa apresentar algum grau de Alzheimer, com a reserva cognitiva, é possível que ela mantenha bom desempenho. Ainda mais, em testes de capacidade mental. É como se tivesse uma reserva mental. O que lhe permite lidar com os danos”, explica o neurocientista Jarrett.
Para aumentar esta reserva, o indivíduo precisa fazer exercícios para o cérebro. Como por exemplo ler, tocar instrumentos musicais, montar quebra-cabeças, aprender um segundo idioma, viajar e conhecer novas culturas.
2. Ter uma rede amigos
Enquanto se envelhece é importante ter um grupo de amigos. E manter encontros presenciais com colegas e familiares. Principalmente, após os meses da pandemia. Onde o contato social foi bastante prejudicado.
“Pessoas com menor nível de participação social. E também, com mais sentimentos de solidão têm um risco aumentado de desenvolver demência”. Segundo estudo publicado na revista científica Ageing Research Reviews. Da Universidade de Groningen, na Holanda. Vale lembrar que conversar e se envolver em projetos ajudam o cérebro. Potencializar, ainda mais a saúde mental.
Contudo, para obter estes benefícios, não é necessário ter dezenas de amigos. “Pois os resultados da associação entre quantidade de amigos e demência foram inconsistentes”. Descobriram, esses mesmos cientistas.
3. Praticar atividades físicas
Aliás, o cérebro depende de oxigênio para funcionar. Além de outros diferentes nutrientes. Isto está diretamente ligado ao sistema circulatório. Que é representado pelo coração. Então, quanto mais saudável o coração, melhor o cérebro vai funcionar. Ademais, “um estilo de vida sedentário e obesidade remetem a um rápido declínio cognitivo. Como também ao aumento do risco de demência”, afirma o neurocientista.
Diferentes tipos de atividades físicas estimulam o coração. Como por exemplo nadar, correr, pedalar, jogar futebol ou ir à academia. No entanto, pessoas que gostam de atividades de menor impacto devem manter uma vida ativa. E optar, dessa forma, por caminhadas ou subir escadas diariamente.
4. Manter a curiosidade
Porém, pesquisas apontam que a saúde do cérebro pode estar ligada a personalidade de cada um. Quando o indivíduo está aberto a viver novas experiências. Isso quer dizer que pessoas que são curiosas e buscam novas experiências com frequência.
Os curiosos tem menor risco do cérebro entrar em processo de declínio cognitivo de forma acelerada. Esse estudo foi publicado na revista Journal of Clinical and Experimental Neuropsychology. Analisando o risco de demência a partir de diferentes tipos de personalidades. Feito por cientistas da Universidade da Geórgia, nos EUA.
“O estudo sugere que a personalidade pode ser um poderoso preditor da capacidade de memória. E, ainda clinicamente útil nesta população heterogênea”, reforçam os autores. Em outras palavras, é hora de estudar novos assuntos como matemática, línguas ou até a neurociência, por exemplo. E ainda, conhecer outras culturas. Exercícios importantíssimos para o cérebro
5. Comer alimentos saudáveis
Praticar exercícios ajuda o corpo a potencializar o seu desempenho. E de sobra, evita o risco de demência. Ademais, a alimentação saudável é outro ponto importante para que o cérebro possa funcionar bem. E além disso, se manter por longos períodos em atividade.
Para isso, as pessoas devem adotar dietas balanceadas. Com frutas, legumes e vegetais. Estes alimentos fornecem antioxidantes ao corpo. E ainda combatem os radicais livres que se acumulam em excesso no cérebro. sobretudo promovidos pela velhice. Além disso, o consumo de frituras e processados deve ser reduzido.
6. Adotar pensamentos positivos
É importante cultivar um olhar positivo para a vida. Sobretudo, para reduzir o risco da demência. Muitas pesquisas sugerem que a atitude da pessoa em relação ao envelhecimento é determinante. Por exemplo, se a pessoa espera se tornar mais lenta. Como também, mais propensa ao esquecimento, isso pode se tornar uma profecia auto-realizável”, explicam especialistas. Isso pode ter consequências reais para sua saúde neural.
De forma geral, o ideal é realizar atividades simples durante a vida. Como manter uma boa alimentação. Além de praticar atividades físicas frequentemente. Tudo isso são atitudes importantes e necessárias. No futuro, estes hábitos podem ser responsáveis por garantir uma velhice ativa e saudável. E, muito provavelmente, distante das demências. É o que todos esperamos, com certeza.