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Os cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEEA) abriram seus mercados para a exportação brasileira de suínos vivos.

Cinco países abrem mercado para exportação brasileira de suínos vivos

Trata-se da segunda grande abertura comercial na UEEA para produtos agrícolas brasileiros em menos de 10 meses

Os cinco países integrantes da União Econômica Eurasiática (UEEA) abriram seus mercados para a exportação brasileira de suínos vivos. O grupo é formado por Rússia, Belarus, Armênia, Cazaquistão e Quirguistão.

Segundo nota oficial do governo brasileiro, trata-se da segunda grande abertura comercial na UEEA para produtos agrícolas nacionais em menos de 10 meses.

Em setembro de 2023, autorizadas as exportações de bovinos vivos para os membros da União. As aberturas decorrem de missões de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com o apoio da Embaixada do Brasil na Rússia.

Segundo o Ministério da Agricultura, em 2023, o Brasil exportou pouco mais de US$ 1,2 bilhão em produtos do agronegócio para a UEEA. A pasta destaca produtos como soja em grãos, carne bovina, café verde e açúcar bruto.

Com as novas aberturas, o agronegócio brasileiro alcançou sua 39ª abertura de mercado, em 24 países, neste ano, e 117 aberturas em 50 países desde 2023.

Exportação brasileira suínos vivos

De acordo com o IBGE, mais uma vez, os suínos se destacaram. Então, os 56,15 milhões de cabeças abatidas em 2022, um aumento de 5,9% ou 3,10 milhões de cabeças a mais, se comparado a 2021.

Para o analista da pesquisa, isso pode ser explicado pelo aumento das exportações e ainda porque é um tipo de carne com custo menor e mais acessível do que a bovina.

“A indústria de suínos vem trabalhando com cortes fáceis de preparar, o que naturalmente ajuda a elevar o consumo. Além disso, as exportações aumentaram. Apesar da recuperação do seu plantel após o controle da peste suína africana, alguns dos principais destinos da carne brasileira, como China, Vietnã e Filipinas, mantiveram as importações em patamares elevados”, disse.

Contudo, a liderança no abate de suínos em 2022 continuou com Santa Catarina, que atingiu 28,5% do abate nacional, seguido por Paraná, com 20,4%, e o Rio Grande do Sul, com 17,3%.

Outro setor que se beneficiou com a alta demanda no mercado interno foi a produção de frangos, proteína a que mais pessoas têm acesso e, em geral, substitui a carne bovina.

Resultado de estabilidade

Segundo o IBGE, o resultado de estabilidade de 2022 é o segundo melhor da série histórica e ficou atrás somente da quantidade de 2021.

Por isso, a pesquisa apontou ainda que nas exportações do produto, a gripe aviária, que atingiu em maior grau o hemisfério norte, contribuiu para reforçar a venda de carne de frango do Brasil.

De acordo com o IBGE, em consequência, o Brasil se consolidou ainda mais na posição de maior exportador de carne de frango do mundo.

Segundo Bernardo Viscardi, houve problemas nas cadeias de produção de fornecedores tradicionais no mercado internacional tanto nos Estados Unidos como na União Europeia. “A guerra na Ucrânia também impactou, uma vez que o país era um dos maiores fornecedores”, disse.

O Paraná continuou na frente do ranking dos estados em abates de frangos em 2022 e alcançou 33,5% de participação nacional. Depois estão o Rio Grande do Sul (13,4%) e Santa Catarina (13,1%).

Fonte: cnn