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O Fórum Econômico Mundial publicou relatório, no qual destaca riscos globais deste ano como nas mudanças climáticas e a polarização social.

Fórum Econômico Mundial destaca riscos globais na economia

Relatório aponta aumento do custo de vida e “hiato” nas medidas para conter mudanças climáticas

O Fórum Econômico Mundial publicou relatório no qual destaca riscos globais deste ano. Então, entre eles estão uma eventual piora da economia, com aumento no custo de vida, um “hiato” nas medidas para conter as mudanças climáticas e a polarização social.

A entidade elaborou uma lista de riscos no curto e no longo prazos. Mas, no horizonte de dois anos, são mencionados uma eventual crise pela alta no custo de vida, em quadro de inflação global mais elevada, desastres naturais e eventos extremos no clima, confrontos geoeconômicos e o fracasso em mitigar mudanças climáticas.

Por isso, citados ainda neste cenário de mais curto prazo a erosão da coesão social e a polarização da sociedade, incidentes com danos em larga escala no meio ambiente, o fracasso na adaptação a mudanças climáticas.

A disseminação de crimes no mundo cibernético e a piora da segurança nesse ambiente, além de crises de recursos naturais e a imigração voluntária em larga escala.

Sendo assim, no horizonte de dez anos mencionados, entre outros, o risco de fracasso para mitigar as mudanças climáticas e se adaptar a elas, desastres naturais, perda de biodiversidade; imigração em larga escala involuntária e crises em recursos naturais, entre outros.

Monitorização das Alterações Climáticas do Programa de Observação da Terra da União Europeia

O Fórum Econômico Mundial adverte para o risco de “policrises”, definidas como um conjunto de riscos globais relacionados e que se mesclam, com o impacto total superando a soma de cada parte.

Nesse contexto, defende uma abordagem estruturada para identificar futuros potenciais do tipo e se preparar para mitigar esses problemas.

Também destaca a importância da cooperação a fim de se reforçar mais o preparo para lidar com riscos globais.

A velocidade e intensidade dos fenômenos climáticos pelo mundo tem “surpreendido a comunidade científica”, na avaliação do professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP Pedro Luiz Côrtes.

Em relatório, o serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do Programa de Observação da Terra da União Europeia apontou que o ano de 2022 foi o quinto mais quente no mundo desde que há registros.

O professor explicou que o mundo lida com dois cenários simultâneos relacionados a essas mudanças.

“Há a ocorrência de novos fenômenos, em regiões que não estavam sujeitas a determinadas situações, como onda de calor no último verão do Canadá, por exemplo.”

 

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