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A demanda pelos fundos para investimentos no agronegócio pela Bolsa de Valores do Brasil (B3) explodiu ao longo de 2022.

Explode fundos de investimentos do agronegócio brasileiro

As negociações dos Fiagros correm na Bolsa de Valores

A demanda pelos fundos para investimentos no agronegócio pela Bolsa de Valores do Brasil (B3) explodiu ao longo de 2022. Entre janeiro e novembro do ano passado, a quantidade de investidores nesse segmento aumentou de cerca de 30 mil para quase 160 mil, ou seja, um salto de 400%.

Os números aparecem no mais recente boletim mensal da B3 sobre os Fundos de Investimentos nas Cadeias Agroindustriais (Fiagro).

Por meio desses papéis, é possível investir em fases diferentes do agronegócio. A lista vasta envolve o setor de uma ponta a outra: desde a compra de fazendas até o fornecimento de insumos para o setor.

No mercado de fundos de investimentos do agronegócio, a maior parte dos ativos está nas mãos de cotistas individuais e pessoas físicas: pouco mais de 90% do total. Juntos, eles também detêm a participação mais expressiva dos valores investidos nos Fiagros: 80%, praticamente.

O setor é um dos grandes motores da economia brasileira, correspondendo a quase um quinto do Produto Interno Bruto nacional. Além disso, o agronegócio do país dá exemplo para o mundo.

A agropecuária nacional quebra seguidos recordes de produção, ao mesmo tempo em que consegue manter áreas preservadas. O Brasil é um dos grandes exportadores mundiais de alimentos, figurando entre os principais fornecedores globais de itens como soja, milho, carne bovina, proteína de frango, café, açúcar e suco de laranja.

Entenda como funciona um fundo imobiliário ligado ao agronegócio

O mercado de fundos imobiliários não para de crescer. O número de novas aplicações passou de 333 em 2017 para 579 em março de 2021. Dessa forma, apenas de dezembro a março foram criados 24 novos fundos.

A partir dessa evolução, é natural que novos segmentos comecem a surgir. Nesse sentido, um dos mais recentes é o de fundos imobiliários ligados ao agronegócio.

Prado tem 10 anos de experiência no mercado, dentre os quais cinco atuando diretamente com produtor de grande porte. Aliás, sua equipe também é formada por analistas que vieram do trading da agroindústria.

O primeiro a inaugurar o mercado, o Riza Terrax optou por atuar inicialmente apenas em regiões consolidadas, evitando dessa forma desbravar locais com carência de infraestrutura e problemas climáticos, que interferem na cultura e no investimento.

A gestora também opta por realizar negócios apenas com grandes produtores: a estimativa é que sejam cerca de 700 no país.

Fonte: r7